Pets agora “batem ponto” em empresas que incentivam presença de animais no trabalho
Projetos buscam criar ambientes de trabalho mais leves e melhorar a produtividade
A volta ao trabalho presencial com a melhora no cenário pandêmico criou uma situação inusitada após cerca de dois anos de trabalho em casa. A solidão dos bichinhos de estimação. Até porque, muitas pessoas aderiram aos pets durante o isolamento social, portanto, muitos deles estavam habituados à convivência com seus tutores.
Pensando nisso, a Nestlé iniciou nesta semana o projeto Pets at Work em seu escritório brasileiro, em que os colaboradores podem levar seus animais de estimação para o trabalho. Brasil é o primeiro país da América Latina onde a multinacional de alimentos atual a adotar a ideia, que já existia nas unidades nos Estados Unidos.
O projeto da Nestlé não é o primeiro. No Grupo Mars, a política pet friendly (amigável com os pets) existe há dez anos. Segundo pesquisa da empresa, houve um aumento de 2,8% de cachorros e 3,6% de gatos em lares brasileiros.
As empresas argumentam que há diversas vantagens em permitir a companhia dos animais de estimação durante o expediente. Os principais benefícios são a redução do estresse, o aumento da produtividade, a criação de um ambiente de trabalho mais leve e o aumento da interação entre os colegas.
Na startup de educação financeira TC, a participação dos pets no escritório começou a partir de uma iniciativa do CEO, Pedro Albuquerque, que passou a levar o seu cachorro para o trabalho e incentivar que os funcionários realizem as suas tarefas na companhia de seus pets.