Corte no Orçamento deve ser em saúde e educação, diz Ministério da Economia
Secretário do Tesouro e Orçamento, Esteves Colnago, disse que é natural que bloqueios venham desses ministérios, pois são as pastas de maior orçamento
O Ministério da Economia anunciou nesta segunda-feira (25) que o bloqueio adicional de R$ 6,73 bilhões deve ser nos Ministérios da Saúde e da Educação.
Em entrevista coletiva, o secretário do Tesouro e Orçamento, Esteves Colnago, disse que é natural que os bloqueios venham desses ministérios, pois são as pastas de maior orçamento.
“É natural que tenha tido um contingenciamento em saúde e educação porque o orçamento deles é muito grande. Vamos ver como vai ser esse mês, mas não é uma falta de critérios. No decreto isso vai estar explicito”, declarou o secretário.
Colnago não deu mais detalhes sobre os projetos e serviços dentro desses ministérios que serão cortados, mas avisou que as respostas virão a partir de um decreto que será publicado, ainda sem data revelada.
Na última sexta-feira (22), um decreto publicado informava que um bloqueio adicional de R$ 6,73 bilhões deve ser feito no orçamento nesse ano, para que o governo não ultrapasse o teto de gastos.
Este será o terceiro bloqueio no orçamento anunciado pelo governo neste ano. Em maio, o ministério da Economia já havia informado a necessidade de cortar R$ 9,9 bilhões do orçamento. No entanto, desse total, apenas R$ 5,99 bilhões permaneceram efetivamente bloqueados.