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Bebê nasce com uma cauda de 6 centímetros, fenômeno é considerado raro com apenas 200 casos no mundo

Segundo os médicos, a cauda era “macia, coberta de pele e pelos finos”, além de ter uma ponta “pontuda”

Por Extra Globo 29/11/2022 10h10
Bebê nasce com uma cauda de 6 centímetros, fenômeno é considerado raro com apenas 200 casos no mundo
Cauda de 6 centímetros é retirada de bebê recém-nascida - Foto: Reprodução

Uma menina mexicana, que não foi identificada, nasceu com uma condição extremamente rara no mundo — com uma cauda de cerca de 6 centímetros. O fenômeno foi registrado somente outras 200 vezes. A criança veio ao mundo de cesariana em um hospital de Nuevo León, era saudável, com testes cerebrais, cardíacos, auditivos e urinários mostrando resultados normais. Seus pais também aparentavam ter boa saúde em torno dos 20 anos.

Segundo os médicos, a cauda era “macia, coberta de pele e pelos finos”, além de ter uma ponta “pontuda”. Segundo a equipe médica, o conteúdo saia do final do cóccix com a base ligeiramente para a esquerda e podia ser movida passivamente sem dor, mas não mostrava movimento espontâneo. Apesar do bebê ter chorado quando a estrutura foi furada com uma agulha.

Normalmente, as caudas humanas são divididas em duas categorias. A Psudotails são crescimentos que se assemelham a uma cauda, mas são causados por problemas na coluna ou tumores. Enquanto as 'caudas verdadeiras' contêm músculos, vasos sanguíneos e nervos, mas não ossos, muito semelhante à dos animais.

Eles são mais frequentemente encontrados em meninos e um em cada 17 bebês com cauda também sofre de distúrbios de crescimento do cérebro ou do crânio. Eles geralmente não são detectados até que o bebê nasça e os médicos não saibam o que os causa - com apenas um exemplo deles ocorrendo em famílias. Em algumas religiões e culturas, as caudas humanas são consideradas sagradas e adoradas.

Acredita-se que emerja da cauda embrionária que todos os bebês desenvolvem no útero, mas geralmente é reabsorvido de volta ao corpo para formar o cóccix. No caso da criança mexicana, exames apontaram que a causa não era resultado de um problema na coluna ou de um tumor causado.

Os profissionais deram alta ao bebê e voltaram a avalia-lo com dois meses de idade. Apesar do peso e altura saudáveis, a cauda tinha crescido cerca de 0,8 centímetros. Os cirurgiões removeram a cauda em uma pequena operação realizada sob anestesia local. A paciente teve alta no mesmo dia e não apresentou complicações.