Saiba como estão hoje as famílias desabrigadas pelas fortes chuvas do ano passado em Palmeira
Palmeira dos Índios foi uma das cidades alagoanas mais afetadas pelo inverno de 2022
Palmeira foi uma das cidades alagoanas mais prejudicadas durante o inverno de 2022. A barragem do Fernandes, localizada na comunidade quilombola de Tabacaria foi rompida, além de terem sido registrados deslizamentos de barreiras e alagamentos. As famílias que eram moradoras dos bairros da Cafurna, Alto do Cruzeiro e Maçonaria, ficaram desabrigadas. A prefeitura pagou aluguel social até a entrega do residencial.
Em abril deste ano, 26 famílias, receberam nova moradia na cidade de Palmeira dos Índios, no Agreste de Alagoas. Essas famílias moravam em áreas de risco e foram atingidas pelas chuvas em 2022. O Residencial Nova Esperança - Rosileide Alexandre da Silva foi construído pela prefeitura e recebeu o nome em homenagem a moradora Rosileide, conhecida como Branca. Ela faleceu quando uma pedra deslizou da barreira e caiu sobre a casa onde morava, no bairro Maçonaria, em junho do ano passado.
O José Roberto da Silva morava no alto do Bairro da Cafurna e foi uma das pessoas que perdeu a casa em que construiu família e criou os filhos. Ele ainda contou que a antiga casa era de barro e que morou lá durante 56 anos por não ter condições financeiras de sair para uma casa melhor estruturada. “Depois que perdi a minha casa, o prefeito viu a gente naquela situação e tirou a gente de lá," falou Roberto.

As casas da Vila Esperança é composta por sala, cozinha, um banheiro, dois quarto e uma lavanderia na área externa. E não foram afetadas pelo temporal que assolou o estado alagoano durante o último final de semana, assim como o restante do município.
Carlos Bispo é autônomo, mora com a esposa e mais três filhos. A casa que a família morava na grota desmoronou durante o temporal. Segundo Carlos, na outra casa ninguém dormia durante o período de chuva com medo de desabamento. “Hoje aqui é mesmo que a gente está no céu," contou emocionado.

Para Maria das Graças da Silva, ex-moradora do bairro do Alto do Cruzeiro, a atual moradia está boa, mas falta atenção médica à comunidade. Segundo o relato de Maria, alguns moradores estão doentes e precisam do atendimento de agentes de saúde. "Estamos aqui na Graça de Deus, eu to achando bom, o problema é que estamos precisando de um agente de saúde, o povo está todo doente, mas de resto está tudo bom", disse Maria.
Sobre o atendimento médico, a Secretaria Municipal de Saúde de Palmeira dos Índios informou que por ser um residencial recém-inaugurado, o local ainda é uma área descoberta. No entanto, essas áreas descobertas são acompanhadas pelo Programa Saúde da Família Itinerante e as consultas são marcadas ou diretamente na sede da Secretaria ou no Conselho Estadual de Saúde. Além disso, a secretaria disse que irá passar a informação para o setor de atenção primária para que o atendimento a comunidade seja reforçado.
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