Um homem de 22 anos foi preso na última segunda-feira (21) suspeito de ter estuprado, roubado e espancado uma mulher, de 49 anos, e agredido uma bebê, de apenas sete meses, sobrinha dela e que estava nos seus braços.

O crime aconteceu na residência das vítimas, no Sítio Braúnas, próximo à Fazenda Canto, zona rural da cidade. Ele foi encontrado e preso na casa de uma namorada, em Palmeira dos Índios, escondido debaixo da cama. Com ele, foi apreendido um celular roubado da vítima.

O autor identificado como “Junior” conversou com o repórter Weverton Bruno do 7segundos na tarde desta terça-feira (22) no Centro Integrado de Segurança Pública (CISP) de Palmeira onde ele se encontra preso.

O autor disse que não conhecia as vítimas e que praticou o crime porque estava sob “efeito de pó”. Ele foi perguntado se estava arrependido de ter praticado o crime. “Bom não é, mas não tem o que fazer. Eu tô aqui por causa desse negócio ai, fazer o quê?”, disse ele demonstrando certa frieza.

As investigações apontam que o acusado passou a noite bebendo e continuou, pela manhã, em companhia de um grupo de colegas, terminando a farra em um bar perto da casa das vítimas. Parte do grupo foi embora por volta do meio-dia da segunda-feira.

Um deles, como estava muito embriagado, dormiu no bar, enquanto o acusado saiu sem pagar a conta, entrando em um matagal e chegando à casa de mulher, que fica a cerca de 200 metros do estabelecimento comercial.

Ela lhe deu água e comida e ainda emprestou o celular para ele, supostamente, para fazer uma ligação para sua mãe. O homem saiu, mas voltou minutos depois, forçando a entrada na casa, onde estuprou a vítima, agrediu o bebê e levou o celular.

Tanto a mulher como o sobrinho foram levados, inicialmente, para uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA), em Palmeira, e depois transferidos para o Hospital de Emergência do Agreste, em Arapiraca.No hospital, a mulher reconheceu o acusado por meio de fotografias.

Após ser preso, o acusado foi autuado em flagrante e se encontra, agora, à disposição da Justiça, no Centro Integrado de Segurança Pública (CISP) de Palmeira dos Índios.

A Polícia Civil falou sobre o caso nas redes sociais:

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