Perícia Criminal muda rumo de investigações de suposta morte clínica em Maribondo
Vestígios encontrados em corpo e na residência mostraram que vítima morreu por afogamento

O laudo pericial de um achado de cadáver no dia 06 de maio, em Maribondo, apontou que a vítima - que não teve o nome divulgado - foi vítima de homicídio e não teve morte natural, como os indícios apontavam, quando o corpo foi encontrado, na residência onde morava, na zona urbana do município.
O corpo estava deitado na cama, coberto com lençol e manta, para dar a entender que o homem havia morrido de causas naturais, enquanto dormia.
Mas, quando o perito criminal José Adriano chegou à residência, acompanhado do fotógrafo Paulo Winteler e do motorista Jackson Oliveira, percebeu de imediato que algo de estranho tinha acontecido naquele imóvel. Mesmo a casa não apresentando sinais de desalinho, que poderia também indicar uma ação violenta, o integrante da Polícia Científica identificou que não se tratava de uma morte clínica, mas de um crime contra a vida.
“O corpo estava molhado. Pressionado o abdômen da vítima, um líquido era expelido pela boca. O cadáver apresentava também hematoma na região orbitária esquerda, lesões contusas na porção posterior do tronco e discreta marca de instrumento constritor no pescoço”, apontou José Adriano.
Com a suspeita de crime, o perito criminal e equipe, seguiu com o exame pela casa, onde encontrou uma caixa d’água de 500L, no piso da área de serviço, e no interior dela, fragmentos de material orgânico (vômito) dispersos no meio líquido, o qual foi coletado. A partir daí começou a se montar a dinâmica do crime, comprovando que a vítima foi imersa na água e depois colocada na cama.
Adriano ainda coletou sangue da vítima no colchão da cama onde se encontrava e material biológico nas unhas das mãos. Essas amostras estão acauteladas no IC, caso necessário, poderão ser utilizados para posterior exames de DNA, para confrontar com material genético de suspeitos de terem praticado o crime.
“Quando conclui a perícia de local, o cenário mostrou que a vítima sofreu asfixia por afogamento, lesões contusas e constrição do pescoço com instrumento do tipo fio ou corda, tendo sido conduzida pelos seus algozes para a cama, fazendo parecer que a vítima teria morrido de causa natural”, afirmou José Adriano.
O trabalho realizado pelo Instituto de Criminalística foi determinante para mudar os rumos das investigações do inquérito policial que apurava a morte de Givanildo Pedro da Silva. Na última semana, dois homens foram presos pela Polícia Civil e confessaram ter enforcado e afogado a vítima até a morte.
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