O delegado Thales Araújo, titular da Diretorial de Inteligência Policial (Dinpol), afirmou em entrevista coletiva que o atentado contra o ex-prefeito de Maribondo, Leopoldo Pedrosa, foi um crime de pistolagem, em que o mandante - autor intelectual - contratou os executores para assassinar a vítima.

Os dois acusados presos na manhã desta quinta (15), em Maribondo, são considerados autores materiais da tentativa de homicídio, e teriam agido com a ajuda de uma terceira pessoa.

Com o interrogatório dos presos, o delegado espera esclarecer quem é o terceiro autor material, o mandante do crime e a motivação, que até o momento não está esclarecida.

A ação policial deflagrada pela manhã em Maribondo, deu cumprimento a mandados de prisão solicitados durante as investigações policiais sobre o caso.

Relembre

Leopoldo Pedrosa estava ao lado do carro, aguardando para fazer calibragem de pneus, no posto Holanda Teixeira, em Maribondo, na noite de 25 de dezembro de 2023, quando outro carro de passeio se aproximou e, do interior, foram deflagrados vários disparos de arma de fogo ma direção dele.

O ex-prefeito conseguiu escapar ileso do atentado, se escondendo atrás de uma mureta, mas outro homem, que estava usando a bomba de ar, foi atingido por um dos disparos, mas sobreviveu.

Leopoldo Pedrosa já se envolveu em várias polêmicas, na política e fora dela. Ele foi preso algumas vezes, por violência doméstica, embriaguez ao volante, porte de arma e tráfico de drogas. A última prisão aconteceu em fevereiro de 2024, em decorrência do descumprimento de medidas cautelares determinadas pela Justiça, mas no momento se encontra em liberdade.