Laudo pericial descarta homicídio no caso da morte da menina Maria Katharina, informa a Polícia Civil
Reprodução simulada solicitada durante as investigações foi realizada no início de setembro
A Polícia Civil de Alagoas informou no início da noite desta terça-feira (15) através de um vídeo gravado pelo Chefe de Operações da Delegacia Regional de Palmeira dos Índios, Diogo Martins, que o laudo pericial da reprodução simulada solicitada pelo delegado que investiga o caso descarta o homicídio como causa da morte da menina Maria Katharina, de 10 anos.
A menina foi encontrada enforcada no estábulo da fazenda onde morava com a família, em Palmeira dos Índios, no dia 8 de julho de 2024.
Desde então, as autoridades vinham investigando o caso para determinar as circunstâncias da morte. O laudo do exame cadavérico inicial apontou asfixia por enforcamento como a causa do óbito, e a principal linha de investigação era suicídio.
No entanto, havia dúvidas sobre como a criança, tão jovem, teria conseguido amarrar a corda no teto do estábulo, o que levou as autoridades policiais solicitarem a reprodução simulada.
De acordo com o relato do Chefe de Operações, Diogo Martins, os peritos chegaram à conclusão de que era possível a menina ter amarrado a corda para cometer o suicídio sozinha.
Ele explica ainda que o laudo afirma que não há a identificação de lesões de defesa ou sinais de luta no corpo da criança e também a presença de uma terceira pessoa no local onde a menina foi encontrada.
Como não houve elementos da prática de crime, o inquérito policial foi concluído sem o indiciamento de nenhuma pessoa, afirmou ainda o agente policial.
Diogo Martins disse ainda que a polícia agora vai passar a investigar os fatos apontados pela mãe da Maria Katharina e que esse inquérito corre em paralelo ao inquérito do suicídio, dado como encerrado.
Durante a reprodução simulada promovida pela Polícia Científica, como parte das investigações sobre a morte da menina Maria Katharina Simões da Costa, a mãe da criança, Maria Virgínia, 48, falou pela primeira vez com a imprensa sobre o caso e em tom de desabafo, fez uma série de acusações ao pai da menina, que também estava no local, acompanhando e prestando esclarecimentos aos peritos, mas que não quis gravar entrevistas.
"Ele [o pai] espancava ela, batia nela. No dia [que Maria Katharina morreu], o filho estava com ele. No depoimento, o menino disse que ele bateu nela, e ele mentiu, dizendo que não bateu", declarou Maria Virgínia.
Últimas notícias
Governo libera R$ 23,5 milhões em créditos suplementares para infraestrutura, segurança e ações sociais
Leonardo Dias cobra enfrentamento às facções após aprovação do PL Antifacção
Após instabilidade no sistema, Detran-AL remarca atendimentos desta quarta-feira (19)
Deputada Cibele Moura apresenta PL que cria política de letramento digital e robótica
Prefeitura de Maceió inicia retirada de fios sem uso dos postes no Pontal da Barra
Igaci garantirá nova Creche Cria no distrito de Lagoa do Félix após articulação de Petrúcio Barbosa
Vídeos e noticias mais lidas
“Mungunzá do Pinto” abre os eventos do terceiro fim de semana de prévias do Bloco Pinto da Madrugada
Família de Nádia Tamyres contesta versão da médica e diz que crime foi premeditado
[Vídeo] Comoção marca velório de primas mortas em acidente de moto em Arapiraca: 'perda sem dimensão'
Tragédia em Arapiraca: duas mulheres morrem em acidente no bairro Planalto
