Família de homem que morreu após sofrer queimadura em 90% do corpo acusa companheira da vítima
Suspeita teria feito chamada de vídeo mostrando a vítima em chamas

Familiares de Cássio Silvino da Silva, que morreu no último dia 20 após sofrer queimaduras graves em 90% do corpo em Palmeira dos Índios, busca por justiça e reivindica prisão da principal suspeita do crime, a companheira da vitima.
Em entrevista à Rádio Sampaio, a irmã de Cássio, Thallya Freire, relatou que no dia 18 de fevereiro a suspeita fez uma chamada de vídeo para ela mostrando a vítima com chamas pelo corpo.
Diante das imagens chocantes, Thallya acionou os serviços de socorro para o irmão. Ele foi socorrido para a UPA e em seguida transferido para o Hospital de Emergência do Agreste, mas em decorrência da gravidade dos ferimentos, acabou morrendo dois dias depois.
Segundo a irmã da vítima, a companheira de Cassio - que chegou à UPA com vestígios de solvente nas mãos no dia do crime - apresentou várias versões suspeitas sobre o ocorrido e, por conta disso, a família suspeita que ela tenha sido responsável pelo crime.
Uma das versões apresentadas seria a de que dois homens, que supostamente teriam rixa com Cássio, jogaram um solvente usado na construção civil e, em seguida, atearam fogo. Depois, ela contou que o próprio Cássio teria darramado bebida alcóolica na roupa e depois, ao acender um cigarro, teria provocado o fogo em si mesmo de forma acidental.
Além disso, segundo a irmã, o relacionamento do casal, que já durava nove anos, era marcado por brigas intensas e agressões. Ela contou que em uma ocasião anterior, a suspeita deu uma facada na perna de Cássio, mas ele a perdoou e não levou o caso à polícia.
Para os parentes, a morte de Cássio pode estar relacionada a uma quantia em dinheiro que ele tinha e que seria utilizada para alugar uma casa em Santana do Ipanema. O casal planejava se mudar para o município sertanejo e, após a morte de Cássio, a mulher se mudou sozinha.
Thallya relata que a família já prestou esclarecimentos à polícia sobre o caso apresentando todas as suspeitas e questiona o porquê de a acusada não ter sido detida no dia do crime, quando compareceu à UPA com vestígios do mesmo solvente utilizado para provocar as queimaduras na vítima. Segundo ela, a polícia aguarda laudos periciais para definir que será feito pedido de prisão contra ela.
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