“Quem com porcos se mistura, farelo come”;
“Quem com morcego ‘anda’, dorme de cabeça para baixo”;

Há algum tempo, não tão distante de nós, essas frases eram ditas e repetidas como se ensinamentos fossem. Quem as proferia e quem as ouvia, sabia da simplicidade verdadeira e da moral embutidas nelas.

Hoje no país moderninho e progressista em que vivemos esses ditos, caíram no esquecimento. E a ‘sabedoria popular’, caiu em desuso. E foram substituídas por máximas que foram escritas, estas sim, há muito tempo e com o único proposito de manipular, através do domínio e controle das mentes.

Teoria da conspiração? Nada disso! Destruição dos valores da sociedade conservadora.
Há pouco mais de uma década, estamos sendo bombardeados com ideias comunistas de que precisamos do governo, para nos mostrar como devemos viver e como devemos nos conduzir dentro de uma sociedade nova, conforme os preceitos impostos por um suposto, ‘salvador da pátria’.

O grande salvador usa seus tentáculos sobre as pessoas, principalmente aquelas que eles elegem como ‘as bandeiras de luta’, e que serão exploradas infinitamente. Nessas pessoas, são encrustadas na cabeça, que elas são vitimas de uma grande conspiração do restante da sociedade, e que eles precisam cobrar essas dividas.

Com os atores prontos, buscam-se nomes e historias para que o restante da sociedade se sinta realmente, culpada e comece a concordar que de fato, deve e tem que pagar por isso.
Os meios de se buscar essa ‘justiça social’ são meio que distorcidos, pois faz com que a destruição e a desordem, sejam a regra de se conseguir o resgate das dividas.

Se há uma fazenda que produz, gera divisas e empregos, invade-se e destrói ou simplesmente, dá ela aos ‘índios’ de plantão;

Se há problema no transporte publico coletivo, queimam-se os ônibus;
Se há problemas com a violência desenfreada, condena-se e pede pela extinção das policias;

Se há cada vez mais, menores no crime, protege-os dos rigores da lei;
Se na cidade não há saúde e educação de qualidade, vai-se ao próximo show ou copa, e esquece-se tudo...

Se a divida é grande com outra ‘raça’, que não a humana, mas uma de cor de pele diferente, não se promove oportunidades de ascensão e igualdade de oportunidades, mas, benefícios em detrimento dos demais. Ou cria-se um programa caricato, onde todos, muito coloridos, são a cara e a representação fiel dos demais...

Se um ‘jovem’ se mancomuna com traficantes e supostamente em ação vem a morrer, a cor da pele e o local onde vivia, o liberta de todo erro que tenha cometido, já que ele é mais uma das vitimas criadas, e, portanto, a sociedade é culpada. E o que é pior, a sociedade acha que realmente é culpada.

Ou seja, os ditos da vovó nos dias de hoje, não valem de nada. Pois o que vale é a justificativa de que, ‘os erros são os outros’.

E aproveitando a frase de um pensador contemporâneo, digo: Vovó, ‘sabia de nada a inocente!’ (Cumpadre Washington).
Essa é minha opinião.