Na declaração da candidata eleita à reeleição para a Presidência do Brasil, Dilma Rousseff (PT) pregou a união e o fortalecimento para conduzir o país ao crescimento, principalmente, econômico.

Aécio Neves (PSDB) frisou, veementemente, a união para que o Brasil possa crescer e se desenvolver ainda mais. Ele frisou que sai das eleições muito mais “vivo” do que entrou. Mais fortalecido. Sem sombra de dúvida.

A derrota do tucano na verdade passou a ser o fortalecimento da oposição que deixa o PSDB mais forte e Aécio como o líder de oposição ao governo.

Dilma venceu em 15 estados e Aécio em 11 mais o Distrito Federal. Por este resultado a imprensa fala em país dividido.

É importante que não haja esse tipo de especulação e propagação. Afinal, a presidente reeleita vai governar para todos e para todas as regiões.

A vitória de Dilma Rousseff se deve mesmo ao Nordeste em que ela se saiu vitoriosa nos nove estados. Ela perdeu para o Rio Grande do Sul, onde votou e é representante, embora seja mineira de Belo Horizonte.

Aécio Neves perdeu em Minas Gerais e Rio de Janeiro. Ganhou no Espírito Santo e em São Paulo, estado que agradeceu em seu pronunciamento.

O resultado de Dilma Rousseff no Nordeste requer uma situação até desconcertante para governadores e prefeitos. Isso mesmo. Agora eles não têm do que reclamar. Será? Pelo menos é o que deveria.

Deveria pelo apoio que, previsivelmente, todos terão da presidente. Mas, não será o que veremos. As prefeituras de Alagoas, por exemplo, protestaram contra o governo de Dilma Rousseff uma semana antes das eleições do segundo turno.

Fecharam as portas administrativas num gesto simbólico a insatisfação à queda, segundo os prefeitos, do Fundo de Participação dos Municípios (FPM).

Na verdade, Dilma Rousseff não termina seu primeiro mandato com números da economia relativamente folgados. A meta econômica não foi cumprida, assim como a fiscal. Esses fatores aumentam o desafio para a “nova” presidente resolver.

No mais, resta-nos acompanhar as mudanças que houver e exigir mais investimentos pelos governos municipais e estaduais. E que o governo federal faça a sua parte e até muito mais do que se deve fazer.

União é a palavra chave para o fortalecimento e o desenvolvimento do Brasil.