Será que o ano de 2014 vai deixar saudades? Pela previsão nada otimista de como vai ser 2015, parece que sim.

Sabemos que este ano vai terminar mesmo com a economia apertada, com recessão, juros altos, e o que é pior: taxa elevada do desemprego.

Pelo menos na esfera pública dos profissionais que não são efetivos, mas apenas servidores contratados e em cargos comissionados.

A ordem política é: enxugamento.

Enxugar o quadro de funcionários, demitindo muitos. E até enxugar o número de secretarias estaduais.

Pelo menos é o que diz o então governador eleito de Alagoas pelo PMDB, Renan Filho, que está acompanhando o governo de transição do Estado, do PSDB para o PMDB.

Amparado pelo aumento do salário mínimo do ano que vem e que, pontualmente, elevará os gastos com despesa de pessoal, Renan Filho, já prevê a redução do pessoal em cargo comissionado do Estado.

O enxugamento da folha estadual vai acarretar, sem sombra de dúvida, em mais pessoas que entrarão 2015 sem trabalho.

Com a nova gestão estadual, o novo governador vai redesenhar não só a situação do quadro da folha de pessoal, mas também de governo para tornar sua gestão mais ágil e acessível.

Tudo isso, diante do cenário que está sendo analisando com o governo de transição, acompanhado diretamente pelo arapiraquense e eleito vice-governador, também pelo PMDB, Luciano Barbosa.

Renan Filho já bateu o martelo e afirmou que vai enxugar mesmo. Reduzir pessoal, otimizar e melhorar o serviço público.

Para melhorar o serviço público é preciso qualificar, permanentemente, o servidor para ter mais condições de trabalho e com salário com patamar compatível com cada cargo e profissão.

Veremos o que vai ocorrer.

Nos municípios a situação já é desastrosa. Além das demissões e enxugamentos de salários, não há perspectiva de investimentos e melhorias dos serviços públicos.

Demissões em massa já não são mais novidades em 2014. E que novas contratações, em massa ou não, não sejam surpresas em 2015.

Mas, que será um ano difícil economicamente, disso não temos dúvida. E o que é pior: para todos nós.

2015: um cenário nada fácil para Alagoas.