Ano novo vem aí e com ele a esperança de que algo de bom aconteça e que tudo se renove. Esses são sempre os nossos desejos.

Parece que não se tem esperanças de mudanças na Câmara Municipal de Arapiraca. Como é de costume já se articula os prováveis nomes que ‘disputarão’ a cadeira da presidência. E nesse interim, o executivo já cogita fazer indicações. O que deveria ser prerrogativa dos Edis, torna-se uma ato de obediência.

Chega-nos a informação de que o executivo trabalha o nome de dois vereadores para a tão almejada cadeira da presidência; Que seriam os nomes de, ‘Sergio do sindicato’ e ‘Marcio do ouro’. Os nobres Edis em dois anos de mandato, têm uma atuação pífia. Não usam a tribuna para nada, não participam das discussões da casa, não apresentaram nenhum projeto de relevância, nem ao menos para ler um texto bíblico, como é de costume, os nobres se prestaram. Ou seja, entram mudos e saem calados.

Diante de tamanha eficiência, fica a duvida de por qual motivo o executivo quer fazer valer a sua vontade com essas indicações?

Será que a Câmara Municipal mesmo com o silencio sepulcral de costume, engolirá sem esboçar nenhuma reação?

A Constituição da República de 1988, é uma proposição da Declaração Francesa, traz em seu texto a tripartição de poderes (Legislativo, Executivo e Judiciário).Os três poderes são autônomos e independentes entre si. No entanto, um poder complementa o outro, sendo o Legislativo o mais importante de todos eles.

Diante disso não entendemos o comportamento da nossa casa legislativa, pois diante de toda a problemática por que passa a atual administração, se portam como se nada estivesse acontecendo, esquecem a quem representam e se tornam subservientes ao poder executivo.
Mesmo diante deste quadro desolador, comenta-se que pelo menos quatro dos vereadores não aceitarão os nomes postos, são eles: Prof.ª Graça, Roninho, Sarg. Moisés e Aurélia Fernandes.

O que nós eleitores dos nobres vereadores esperamos, é que cumpram com o seu papel de representantes do povo e façam daquela casa, um poder autônomo e não, parafraseando o senador Aécio Neves, se coloquem de cócoras diante do executivo.

Esta é minha opinião. 

"A mesma natureza humana, propensa sempre a cativar os subservientes, nos ensina a defender-nos contra os ambiciosos." [Rui Barbosa].