Fábio Lopes
Terroristas: assassinos da liberdade de expressão e da democracia
O mundo parou diante dos ataques terroristas no final da manhã desta quarta-feira, 7 de janeiro, em Paris, na França.
Homens fortemente armados deixaram 12 mortos: dois policiais e 10 jornalistas do jornal satírico “Charlie Hebdo” por publicar charges do profeta Maomé e de líderes extremistas do Estado Islâmico (EI).
O ato terrorista tirou a vida de importantes jornalistas franceses entre eles o editor da revista, Charb (Stéphane Charbonnier), e três chargistas conhecidos no mundo inteiro, Cabu (Jean Cabut), Tignous (Bernard Verlhac) e Wolinski (Georgers Wolinski).
O semanário francês costumava publicar charges polêmicas sobre o islamismo e seus símbolos.
Depois do massacre os terroristas gritaram segundo o jornal francês “Le Figaro”: “Vingamos o profeta Maomé, matamos Charlie Hebdo”.
Na verdade o que eles mataram nesta fatídica quarta-feira em Paris foi a liberdade de expressão, da imprensa, e a democracia mundial.
As autoridades mundiais não podem permitir, em hipótese alguma, atentados como este que vingam a expressão artística, intelectual, jornalística sobre os fatos do mundo.
Entretanto, o que se percebe em momentos como este é o radicalismo infiltrado em religiões que querem manipular as demais e serem únicas a representar um único deus, com ‘d’ minúsculo mesmo.
Deus é único sabemos disso. No entanto, se cada religião tem o ‘seu’ que respeite o da próxima sem ser necessário massacrar seus seguidores de forma absoluta.
Esses atos terroristas servem para avaliarmos nossas próprias ações sobre as religiões as quais estamos inseridos.
A religião que deveria unir as pessoas está provocando morte entre os seres humanos.
Em seu significado – Religião – é uma fé, uma devoção a tudo que é considerado sagrado. É uma crença em que as pessoas buscam a satisfação nas práticas religiosas ou na fé, para superar o sofrimento e alcançar a felicidade.
Cada uma das religiões tem seus dogmas e suas crenças e chamam o seu deus como querem. E por assim permitirem estariam elas praticando a liberdade entre seus povos. Ou não seria assim?
O Islamismo, por exemplo, foi fundado pelo profeta Maomé, nascido na Arábia Ocidental. Islã é uma palavra árabe que significa submissão, aqueles que obedecem a Alá. O deus de seus seguidores.
Assim como o Catolicismo, a religião dos cristãos, formado pela Igreja Católica Apostólica Romana e reconhece a autoridade suprema do Papa, e que não é tido como o deus de seus seguidores. Eles reconhecem Deus um ser supremo e acima de todas as coisas e seres.
O Protestantismo – religião que adotou as doutrinas desenvolvidas na Europa, no século XVI, como resultado dos movimentos para a reforma da Igreja Católica. Rejeitou a autoridade romana. E por aí vai entre tantas outras.
Mas, até onde vai esse extremismo islâmico que cria terroristas assassinos em defesa de seu profeta Maomé? Pregar a guerra em vez da paz é algo contraditório para ser vingado em nome da religião.
O massacre em Paris foi um atentado a liberdade de expressão e a democracia da humanidade.
O editor Charb - Stéphane Charbonnier.
Sobre o blog
Jornalista formado pela Universidade Católica de Pernambuco. Assessor de comunicação da SMTT Arapiraca, professor de Comunicação e Expressão do Senac Arapiraca. Blogueiro com experiência em TV, Rádio, Impresso, Online e Assessoria de Comunicação nos Estados de AL, PE e MA.
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