A crise de 2014 vai se estender e se aprofundar em 2015 em todos os setores. Especificamente o da energia elétrica.

Todos os dias dezenas de pessoas ligam para as emissoras de rádio de Arapiraca reclamando da falta de iluminação pública e do aumento de tarifa na conta de energia.

Vão ligar ainda mais. O governo federal vai aumentar novamente a conta de luz para ter dinheiro e pagar os custos do setor elétrico.

E quem vai pagar essa conta é mesmo o consumidor. A população que vive sacrificada por tudo que os governos fazem. E ninguém faz nada.

O Brasil é mesmo um país aberto a corrupção. Dezenas de suplentes tomaram posse sem ter um voto sequer de um cidadão brasileiro. E o que é pior para nós, eles já receberam o salário integral sem participarem de uma sessão no Congresso Nacional.

Isso mesmo. Cada um dos que foram empossados no lugar dos que foram eleitos nas eleições de outubro de 2014 já contabilizam no bolso mais de R$ 26 mil. É mole? É Brasil caro leitor.

Mas, vamos voltar a falar da conta de luz. Essa não dá nem para iluminar a vida.

Pois o governo da presidenta Dilma Rousseff anunciou nessa segunda-feira (12), início da segunda semana de janeiro, que irá repassar à tarifa de energia todos os gastos previstos para a CDE – Conta de Desenvolvimento Energético, um fundo de ações públicas da Eletrobras.

O impacto do aumento da tarifa ainda não foi definido, mas estima-se que será alto. Lamentavelmente.

O que aconteceu? O governo tirou a responsabilidade do Tesouro Nacional e quem vai bancar o prejuízo é mesmo o consumidor por todos os gastos do fundo, ou seja, da CDE.

Pode um negócio desses? Aqui, pode-se tudo.

O ministro de Minas e Energia, Eduardo Braga, e o diretor-geral da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), Romeu Rufino, já declaram o reajuste como certo sem especificarem o percentual.

E a presidente Dilma Rousseff já deu o “sinal verde” para que o ministro Eduardo Braga negocie um novo empréstimo bancário para ajudar as distribuidoras a cobrir custos com a compra de energia à vista, no mercado, em que ela é mais cara. Este é o terceiro empréstimo para isto.

Basta ela dizer que quem vai pagar o empréstimo é a população. O consumidor está em “choque” ou vai ter um ainda maior. Será mesmo?

Dos empréstimos anteriores de R$ 17,8 bilhões restam ainda duas parcelas que serão pagas agora em janeiro e em fevereiro de R$ 2,5 bilhões.

Olha o que o ministro de Minas e Energia, Eduardo Braga, disse à imprensa:

“O empréstimo estará sendo construído”. Os R$ 17,8 bilhões, além do novo empréstimo de R$ 2,5 bilhões, também serão repassados às contas de luz dos brasileiros, entre 2015 e 2017.

Então, vamos apertar ainda mais o cinto que a crise que já estamos passando vai aumentar ainda mais.

Vamos também pagar o empréstimo. Presidenta!!!

Dilma Rousseff e Eduardo Braga, de Minas e Energia.