A lista de Janot não apresentou e nem causou surpresa.

Nenhum nome dos políticos acusados de corrupção que estão na lista dos que foram beneficiados pelo escândalo das propinas na Petrobras causa espanto.

As lideranças que exercem forte influência no Congresso Nacional e que poderiam trabalhar para fortalecer seus estados, mas uma vez são figuras que se utilizam do poder para benefícios próprios.

Essa prática leviana é comum entre os políticos corruptos.

Como já disse na postagem anterior, a própria presidente da República, Dilma Rousseff (PT), não permitiu a execução da Lei Anticorrupção para o caso da Petrobras. Isso se chama omissão, cumplicidade.

Veremos então como as autoridades do Supremo Tribunal Federal (STF) irão se comportar perante os nomes dos políticos corruptos que fazem parte da lista de Janot, o procurador-geral da República.

Pelo menos o ministro do STF, Teori Zavascki demonstrou sensatez com a abertura de inquérito para apurar os 47 nomes dos políticos da Lava Jato, operação investigada pela Polícia Federal (PF).

Eles são corruptos naturalmente. A bendita propina fortalece esse lado negro da política brasileira.

No entanto, podemos mudar essa história que nos assola desde os tempos colonizadores desse imenso Brasil.

Evidentemente que não é fácil. Evidentemente também que não podemos permitir que a corrupção cale a nossa voz. Pelo menos a quem se incomoda com essa bandalheira feita por eles.

Eu fico imaginando como seria desse país se a corrupção não fizesse parte desses políticos. Entretanto, a corrupção é tão deslavada assim.

Na cara de pau. Com a certeza da não punição por causa do foro privilegiado que eles adquirem em seus mandatos, quase que vitalícios. Quase mesmo. Se dependessem deles seria mesmo até o fim da vida.

Mas, eles tremem na base quando é chegada a hora das eleições. Sem ter a certeza de que serão votados pela população. E aí fazem de tudo.

Andam quilômetros, correm desesperadamente, levam chuva, sorriem demais. Prometem tudo e não cumprem nada. É uma festa. É um circo. E os palhaços somos nós, logo depois que eles conseguem se elegerem.

Alagoas tem três nomes na lista de Janot. Deve se orgulhar disso, eu acho. O Maranhão tem um. Creio que nem preciso citá-los aqui porque você já os conhece. Porém, lembrá-los-ei.

Das Alagoas temos Renan Calheiros, Fernando Collor e Benedito de Lira. Até tu Biu? E do Maranhão a filha ilustre do Sarney, a senhora Roseana Sarney. E Edson Lobão, ex-ministro de Minas e Energia do primeiro governo Dilma.

Ó Deus se esses estados não tivessem a beleza natural que Tu destes, o que seriam de nós que moramos neles?

Eis a lista, dos políticos e de outros, que não apresentou surpresa:

Vice-governador
João Leão (PP-BA) – vice-governador da Bahia

Senadores
Renan Calheiros (PMDB-AL) – presidente do Senado e do Congresso Nacional
Antonio Anastasia (PSDB-MG)
Benedito de Lira (PP-AL)
Ciro Nogueira (PP-PI) – senador pelo Piauí e presidente nacional do PP
Edison Lobão (PMDB-MA) – senador pelo Maranhão e ex-ministro de Minas e Energia
Fernando Collor (PTB-AL) – senador por Alagoas e ex-presidente da República
Gladison Cameli (PP-AC)
Gleisi Hoffmann (PT-PR) – senadora pelo Paraná e ex-ministra da Casa Civil
Humberto Costa (PT-PE) – senador por Pernambuco e ex-ministro da Saúde
Lindberg Farias (PT-RJ) – senador pelo Rio de Janeiro e ex-candidato ao governo do Estado
Romero Jucá (PMDB-RR) – senador por Roraima e ex-líder do governo no Senado
Valdir Raupp (PMDB-RO)

Deputados
Eduardo Cunha (PMDB-RJ) – presidente da Câmara e ex-líder do PMDB na Câmara
Afonso Hamm (PP-RS)
Aguinaldo Ribeiro (PP-PB)
Aníbal Gomes (PMDB-CE)
Arthur Lira (PP-AL)
Dilceu Sperafico (PP-PR)
Eduardo da Fonte (PP-PE)
Jerônimo Goergen (PP-RS)
José Mentor (PT-SP)
José Otávio Germano (PP-RS)
Lázaro Botelho (PP-TO)
Luís Carlos Heinze (PP-RS)
Luiz Fernando Faria (PP-MG)
Missionário José Olimpio (PP-SP)
Nelson Meurer (PP-PR)
Renato Molling (PP-RS)
Roberto Balestra (PP-GO)
Roberto Britto (PP-BA)
Sandes Júnior (PP-GO)
Simão Sessim (PP-RJ)
Vander Loubet (PT-MS)
Waldir Maranhão PP-MA)

Políticos sem mandato
Mário Negromonte (PP-BA) – ex-ministro das Cidades, atual conselheiro do Tribunal de Contas dos Municípios da Bahia
Roseana Sarney (PMDB-MA) – ex-governadora do Maranhão e ex-senadora
Aline Corrêa (PP-SP)
Carlos Magno (PP-RO)
Cândido Vaccareza (PT-SP)
João Pizzolatti – (PP-SC)
José Linhares (PP-CE)
Luiz Argôlo (ex-PP, atual SD-BA)
Pedro Corrêa (PP-PE)
Pedro Henry (PP-MT)
Roberto Teixeira (PP-PE)
Vilson Covatti (PP-RS)

Outros
Fernado Antonio Falcão Soares (Fernando Baiano) - lobista
João Vaccari Neto - tesoureiro do PT

É isso aí.