Em tempos de sucessivos aumentos de combustíveis, da conta de água, de luz, do preço dos produtos da cesta básica, aumento da inflação, de queda na produção industrial, de desemprego, do aumento da pequenez do país diante do mundo globalizado, da estagnação da economia, o palhaço errou feio quando disse: ‘pior do que está não fica’.

Em pronunciamento às mulheres a presidente delira em alto e bom som e aumenta seu leque de culpados sem assumir a sua devida responsabilidade...

“Os noticiários são úteis, mas nem sempre são suficientes. Muitas vezes até nos confundem mais do que nos esclarecem". Culpa da mídia por espalhar que a situação é caótica.

“Tenho informações e reflexões importantes que se compartilhadas vão ajudá-los a entender melhor o momento que passamos. E a renovar a fé e a esperança no Brasil!” Culpa da falta de fé e esperança dos brasileiros.

“Vamos começar pelo mais importante: o Brasil passa por um momento diferente do que vivemos nos últimos anos. Mas nem de longe está vivendo uma crise nas dimensões que dizem alguns”. Culpa dos mentirosos e dos que não sabem distinguir um ‘momento diferente’ de uma crise.

“A questão central é a seguinte: estamos na segunda etapa do combate a mais grave crise internacional desde a grande depressão de 1929. (...) há ainda a coincidência de estarmos enfrentando a maior seca da nossa história, no Sudeste e no Nordeste”. Culpa da crise internacional e da seca.

“Você tem todo direito de se irritar e de se preocupar. Mas lhe peço paciência e compreensão porque esta situação é passageira”. Culpa nossa por não termos paciência e compreensão.

 “Peço a vocês que nos unamos e que confiem na condução deste processo pelo governo, pelo Congresso, e por todas as forças vivas do nosso país - e uma delas é você!” Culpa da nação que é desunida e não tem confiança.

“A crise afetou severamente grandes economias, como os Estados Unidos, a União Europeia e o Japão. Até mesmo a China, (...)”. Culpa dos imperialistas.

“(...) decidimos, corajosamente, mudar de método e buscar soluções mais adequadas ao atual momento. Mesmo que isso signifique alguns sacrifícios temporários para todos e críticas injustas e desmesuradas ao governo”. Culpa dos que exageram nas criticas ao governo.

 “Pois, se toda vez que enfrentarmos uma dificuldade pensarmos que o mundo está acabando - ou que precisamos começar tudo do zero - só faremos aumentar nossos problemas”. Culpa dos fatalistas.

Aqui não vou destacar as inúmeras mentiras ditas no pronunciamento, deixo a cargo da imprensa que refutará de forma pontual. Apesar de que, (as mídias)‘mais confundem do que esclarecem ‘.

Termino com, “Mais que nunca é hora de acreditar em nosso futuro. De sonhar. De ter fé e esperança”. Então sonhemos com fé e esperança que tudo se resolve. Amém!