Renan está contra Dilma. E agora Francisco?

O homem forte do Congresso Nacional, presidente do Senado, o alagoano Renan Calheiros (PMDB), que poderia ser o maior aliado da presidente Dilma Rousseff (PT), é, pelo menos no momento, o inimigo número um da petista.

Pelo menos nos bastidores é o que Renan tem anunciado depois que se sentiu traído pelo Planalto na investigação da operação Lava Jato pela Polícia Federal (PF).

Investigado, Renan Calheiros está entre os políticos que irão responder a inquéritos criminais por envolvimento com o desvio de recursos na Petrobras. Indignado com a situação, o presidente do Senado, reforçou sua oposição ao governo de Dilma Rousseff.

“Não é independência, é oposição. E é um movimento sem volta. Não existe a hipótese de ele voltar a apoiar esse governo”, disse um dos interlocutores mais freqüentes do Congresso se referindo a Renan Calheiros e ao governo de Dilma Rousseff.

Então, a situação está cada vez mais difícil. Se pra eles sim, pra nós brasileiros ainda mais.
Só mesmo o papa Francisco para apaziguar a situação entre Dilma e Renan, assim como aconteceu durante a visita de Sua Santidade ao Brasil.

Acredito que esta crise entre eles não deve deixar de cair sobre o Planalto e se deslocar apenas para o Congresso Nacional. A nuvem negra não está só em Brasília. Está no Brasil inteiro.

A corrupção não deve calar a nossa voz. A voz do povo brasileiro. Nem amedrontar nossos atos contra ela.

O panelaço que aconteceu durante e depois do pronunciamento da presidente Dilma Rousseff, no domingo 8 de março, Dia Internacional da Mulher, foi um prenúncio de como será a manifestação do próximo domingo, 15.

Dilma Rousseff disse aos jornalistas que a manifestação é um direito democrático. É mesmo e está assegurada no capítulo 5º da Constituição Federal.

Ela disse que o que não é aceitável é a violência. Ora, ora presidente, os brasileiros não querem violência, querem apenas se manifestar contra a corrupção e a sangria feita na Petrobras.

Empresa, aliás, que sempre tivemos orgulho de tê-la, assim como a Vale. Petróleo e minério são essenciais para o crescimento da riqueza do Brasil e aceleram o Produto Interno Bruto – PIB – ainda mais se não houver corrupção deslavada entre políticos e empreiteiras.

A situação já anuncia uma manifestação de apoio à Petrobras para a próxima sexta-feira 13. E desde quando não queremos apoiar a Petrobras?

Juntem-se ao ato do dia 15 para fortalecer ainda mais o protesto contra a corrupção e as medidas desastrosas tomadas pelo governo Dilma Rousseff para equilibrar a economia e amenizar a social.

O que não é correto é querer que o povo brasileiro pague pela sangria da roubalheira pública e notória na Petrobras, pagando caro a conta de luz, dos combustíveis e o aumento dos impostos.

O que queremos é um Brasil forte e equilibrado. Um Brasil limpo de corruptos que se beneficiam e não prosperam para o crescimento econômico e social do país. É isso que queremos e nada mais.

A corrupção não pode calar a nossa voz!