Bem que eu deveria focar meus textos nos acontecimentos da nossa cidade ou do nosso estado. Mas, falar de política seja em âmbito local ou nacional não é nada fácil mesmo.

Certamente o texto desagradará muito mais do que satisfará a muitos ou a poucos. Mas, é melhor não pensar na aprovação alheia, senão nada se constrói.

Liberdade é feita de dor e de desagrados. Muito mais do que agradar a todos. Quem agrada a todos não agrada a ninguém e nem a si mesmo.

Essa é a grande verdade.

Quando ouço a crônica eletrônica do jornalista Alexandre Garcia fico cá refletindo sobre a esculhambação que ainda há em nosso país.

Políticos forjados de bons senhores ou boas senhoras com as mais belas intenções e as mais terríveis ações em prol da sociedade, isto é, comunidade.

Parece-me que já estamos vivendo o impeachment da presidenta Dilma Rousseff porque quem está mandando mesmo no país é o PMDB e não o PT.

Os presidentes da Câmara, Eduardo Cunha, do Senado, Renan Calheiros e o vice-presidente da República, Michel Temer são todos do PMDB e estão dando as cartas de como eles bem querem que caminhe a nação.

Se irritar algum deles a ameaça é de imediato. Arquiva-se projeto que está em pauta e em votação. O da Terceirização é um exemplo deles. Ainda não foi aprovado no Senado.

A presidente começou a semana defendendo que a Terceirização não deve “eliminar” a diferença entre atividade-fim e atividade-meio. E ainda afirma que a Terceirização não deveria reduzir os direitos trabalhistas. Não deveria? Então vai é?

Por isso os protestos dos próprios sindicalistas pelo país afora sobre o tema. E muitas manifestações ainda irão acontecer. Disso tenham toda a certeza.

E por esta razão recebo mensagem no celular de que a presidente Dilma Rousseff desiste mesmo de falar na TV e no Rádio em cadeia nacional na próxima sexta-feira, 1º de maio, Dia do Trabalho. Dia do Trabalhador.

É me parece que o panelaço surtiu efeito. Ela foi alvo desse protesto mais do que pacífico e de uma sonoridade extraordinária. Visto na telinha da TV nas janelas dos edifícios das cidades brasileiras.

Vamos esperar para ver no que ainda vai dar.

De uma coisa eu já tenho a certeza: quem agrada a todos não agrada a ninguém e nem a si mesmo.