O anúncio ao lado em que um casal, que se diz evangélico, quer adotar uma babá desde que seja menor virou caso de polícia no Pará.

A lei brasileira proíbe trabalhos domésticos para menores de 18 anos. Embora essa prática seja, de fato, comum no Norte e Nordeste do país.

No anúncio eles deixam bem claro que são empresários e evangélicos e que querem uma menor de 12 a 18 anos para cuidar de um bebê de um ano.

O anúncio publicado no jornal “Diário do Pará”, no último sábado 2, criou uma onda de indignação das pessoas nas redes sociais e o caso foi apurado pela Polícia Civil e Ministério Público do Trabalho.

A juíza Claudine Rodrigues, presidente da Associação dos Magistrados Trabalhistas da 8ª Região (Amatra) teve acesso ao texto e ligou para o anúncio.

Ela relatou à Folha de São Paulo, que divulgou esta matéria nesta sexta-feira 8, que o homem que atendeu ao telefone disse que a pessoa teria que atender a todos os requisitos do anúncio.

A juíza questionou se a vaga não poderia ser preenchida por alguém maior de 18 anos. O homem respondeu que “de jeito nenhum”.

Diante disso, a Polícia Civil instalou inquérito para apurar o caso, assim como as promotorias estadual e do trabalho.

A delegada do Pará, Simone Edoron, disse que o anúncio por si não caracteriza crime, no entanto o casal de evangélicos será investigado para saber se a conduta deles é mesmo empregar menor e se há maus-tratos.

A polícia já ouviu o responsável pelo anúncio do casal, um senhor de 72 anos e este disse que teve total autorização do casal, que agora desmente.

O casal disse que houve erro de digitação e que agora quer processar o jornal em R$ 1 milhão.

Postei essa matéria pelo fato de muitas pessoas se dizerem evangélicas como se isso fosse respaldá-las do bem a qualquer custo. Assim como qualquer outra religião.

O bem, a honestidade, e outras aptidões que deem dignidade ao ser humano independem de religião.

Como diz a doutrina espírita: “Toda religião é baseada em suas verdades”. Que seja na verdade de Deus.

No caso da publicação do anúncio, os evangélicos viraram caso de polícia no Pará.