O crime ainda assusta demais aqui em Alagoas.

A ousadia, acima dos limites, dos bandidos está acima de qualquer lei para atingir seus objetivos: matar quem está marcado para morrer.

Todos os dias o noticiário policial nos surpreende cada vez mais. Dá mesmo para até comparar com as atrocidades dos terroristas do Estado Islâmico, em que a lei é a morte a qualquer preço.

É o que estamos vendo, ouvindo e vivenciando aqui no estado de Alagoas.

Por mais que as polícias Militar e Civil (esta em greve por direitos ainda não adquiridos) façam suas obrigações, não está fácil conter a criminalidade. Muito menos a ousadia de quem a pratica.

A certeza da impunidade deve aumentar a segurança dos que praticam tais crimes. A Força Nacional já não está mais por aqui.

No primeiro dia deste mês de junho, no município de Maribondo, uma família viveu momentos de terror.

O padrasto de uma menina de cinco anos de idade, Josivaldo dos Santos, segurou-a nos braços como escudo, na intenção de sensibilizar os marginais que foram a casa para matá-lo.

Os bandidos estavam decididos e não tiveram piedade: alvejaram a menina Dayse dos Santos e Josivaldo dos Santos.

Ela não resistiu aos ferimentos dos tiros e morreu. Ele permanece internado na Unidade de Emergência do Agreste, aqui em Arapiraca.

Esta é ou não é uma verdadeira situação a qual coloca o Estado Islâmico na Ásia? Pelo menos no que se refere ao requinte de crueldade nos atos de violência.

Mês passado, um jovem de 26 anos foi degolado por seus assassinos no Povoado Pau d’Arco, zona rural de Arapiraca. Como se não fosse suficiente, os criminosos cortaram o abdômen do rapaz e deixaram as vísceras de fora.

Cenas assustadoras que nem ouso em divulgá-las aqui.

Sem falar das famílias que são feitas reféns, em suas próprias casas, quando são surpreendidas por assaltantes armados de revólver ou faca que fazem o que bem querem com a certeza da impunidade. Principalmente quando há menor entre eles.

Alagoas está assim: parece até que o Estado Islâmico é aqui.