Fábio Lopes
AL-220: o desrespeito dos condutores que trafegam por lá
O desrespeito dos condutores que trafegam pela AL-220 acontece o tempo todo. A toda hora, a qualquer momento do dia e da noite.
Nem a ação dos órgãos competentes como o Departamento de Estradas e Rodagens de Alagoas (DER) e a Superintendência Municipal de Transportes e Trânsito (SMTT) tem resolvido.
Ações de sinalização ao longo da Avenida José Alexandre que cruza a extensão da cidade de Arapiraca do Agreste ao Sertão alagoano foram executadas, mas os condutores não têm respeitado as leis de trânsito.
Na manhã desta sexta-feira (19) um condutor de uma van que faz o percurso Maceió/Arapiraca parou o veículo em frente ao Hospital Chama, impedindo que outros veículos tivessem acesso à entrada daquela unidade hospitalar.
O condutor da van só retirou o veículo porque o motorista do carro buzinou e gritou que àquela atitude poderia causar um acidente.
Apenas presenciei o fato e quase sempre presencio situações de risco as quais os condutores que trafegam pela AL-220 colocam a toda prova ao transitarem por lá.
É necessário que cada cidadão tome para si a responsabilidade de construir um trânsito mais seguro para ele mesmo e para todos.
Não é à toa que acidente de trânsito é a segunda maior causa de morte no Brasil, perdendo apenas para crimes de homicídio. E a maior vítima são jovens de 18 a 25 anos de idade.
Só para se ter uma ideia, em 2012, no Brasil, 44.812 pessoas perderam a vida no trânsito. No mesmo ano nos Estados Unidos foram 33.561 mortes no trânsito por lá. Leve-se em consideração que a frota americana é quatro vezes maior que a brasileira.
E por que isso acontece? A resposta é de imediato: a falta de respeito à sinalização do condutor brasileiro. No caso da AL-220, do condutor alagoano, seja ele de que cidade for do estado. E se de outro estado, do cidadão brasileiro em terras alagoanas e, neste caso, arapiraquenses.
De acordo com o especialista em trânsito do Portal do Trânsito, Celso Alves Mariano, além da infraestrutura dos Estados Unidos no trânsito e da intensa fiscalização, o cidadão norte-americano respeita mais as leis que os brasileiros.
“Em alguma medida, eles têm menos dificuldade que nós de respeitar as leis. Aqui, os espertos são os que infringem as normas”, garante o especialista.
É isso que precisamos simplesmente fazer: respeitar as leis de trânsito. Dessa forma iremos compreender que vidas deverão ser preservadas.
Um pouco de civilidade basta para se viver em harmonia com todos. Seja na AL-220 ou em qualquer via que for.
Respeite às leis de trânsito. Respeite à vida!
Sobre o blog
Jornalista formado pela Universidade Católica de Pernambuco. Assessor de comunicação da SMTT Arapiraca, professor de Comunicação e Expressão do Senac Arapiraca. Blogueiro com experiência em TV, Rádio, Impresso, Online e Assessoria de Comunicação nos Estados de AL, PE e MA.