Quem diria. Até o evangélico e presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB), embolsou propina de US$ 5 milhões. Isso mesmo: cinco milhões de dólares.

O equivalente hoje a R$ 15.750.000,00 (15 milhões e 750 mil reais) com o dólar a R$ 3,15.

Quero ressaltar a condição de evangélico do presidente da Câmara dos deputados, uma vez que eles exaltam qualquer condição de qualquer cidadão quando eles, os evangélicos, querem denegrir a imagem de qualquer um sem respeitar a religião, o credo, a condição sexual, entre outros fatores do indivíduo.

Fico me perguntando por que de os evangélicos quererem também estarem acima do poder ou no poder a qualquer custo.

Evidentemente que eles querem ter o controle das leis e usufruírem das regalias dadas pela política nos cargos públicos.

Eles querem cada vez mais falar com veemência, firmeza e bravura para desfigurar a fragilidade que os afunda no interior de cada um. São fanáticos.

Claro que nem todos. Assim como nem todo político é ladrão e nem todo ladrão é político. Há exceções. Ainda bem.

Mas, o pedido de propina do evangélico de US$ 5 milhões vem de um contrato de navios-sonda da Petrobras.

A bomba sobre o evangélico, que de bobo e puritano não tem nada, caiu após o depoimento do consultor da Toyo Setal e delator na Operação Lava Jato, Júlio Camargo, ao juiz Sergio Moro, em Curitiba.

O pedido de propina do evangélico ocorreu no Rio de Janeiro. E o dinheiro, sob forte pressão de Cunha, foi entregue a ele por Fernando Soares, o Fernando Baiano, apontado como operador do PMDB – partido do presidente da Câmara em contratos com a Petrobras.

É de impressionar como sugaram a petroleira com o rombo de R$ 10 bilhões, isso mesmo, dez bilhões de reais. É dinheiro muito que tem nesse país e não é aplicado devidamente.

Essa aplicação que deveria ser devida não acontece só por lá não. Lá em Brasília ou onde quer que seja na esfera federal. E assim as esferas estadual e municipal seguem o exemplo e a praga da corrupção se alastra por todos os territórios desta Nação Brasil.

Com a implosão da informação da propina, Eduardo Cunha, que fará pronunciamento em cadeia nacional no rádio e na TV nesta sexta-feira (17), disse à imprensa que não vai mudar nem uma vírgula do seu discurso já elaborado e gravado sobre os trabalhos realizados à frente da Câmara dos Deputados.

Será que a nação brasileira, já farta dessa corrupção desenfreada, irá acreditar em alguma palavra desse evangélico corrupto e mentiroso? A não ser os que sejam corruptos, mentirosos e ou alienados.

Mas, onde está à verdade tão pregada por Jesus Cristo e crivada na Bíblia que não é seguida pelo menos por este evangélico? E por tantos que conheço ou apenas ouço nas rádios desse mundo e por aqui em Arapiraca. Hein? Onde?

Dai a César o que é de César. O que está na Bíblia em Mateus 22:17 é: “É lícito pagar tributo a César, ou não?” Perguntaram a Jesus os discípulos com os herodianos.

Jesus conhecendo a sua malícia, disse: Por que me experimentais, hipócritas? Mostrai-me a moeda do tributo. E eles lhe apresentaram um dinheiro.

E Ele (Jesus) diz-lhes: De quem é esta efígie e esta inscrição?

Dizem-lhe eles: De César. Então Ele lhes disse: Daí, pois, a César o que é de César, e a Deus o que é de Deus.

Que assim seja: Amém!