Claudio Barbosa
A crônica de uma Agremiação que, aos 63 anos, segue apaixonando

“Na Terra dos Marechais, um clube esportivo se destaca, pelo valor de seus craques, o ASA de Arapiraca”. Começa assim a letra do Hino Oficial da Agremiação Sportiva Arapiraquense, composta pelo professor Pedro de França Reis, com música do maestro Jovelino Lima e, originalmente interpretada, por Claudionor Germano.
O ASA conta com participações em várias competições: campeonato Alagoano da 1ª Divisão, Campeonato Brasileiro da série A, no modelo de disputa da década de 70, séries B e C, além das Copas do Brasil, Alagipe e do Nordeste. Na base, tem participações e títulos no Campeonato Alagoano Sub-15, Sub-18 e o Sub-20. Já esteve também na Copa São Paulo de Juniores.
Os números alvinegros
Esta sexta – feira, 25 de setembro, marca 63 anos de história. Há quem conteste, alegando que antes era Associação e, na década de 70, passou a ser Agremiação. Mas sendo Associação ou Agremiação, permaneceu sendo ASA, o alvinegro de Arapiraca, que herdou suas cores do Ferroviário, um time amador, formado por operários e que serviu de base para essa trajetória.
Já participou de 53 edições do campeonato alagoano, sendo campeão por sete vezes: 1953, 2000, 2001, 2003, 2005, 2009 e 2011. Chamado de “Matuto,” aceitou com respeito, até porque, o nosso matuto é sério, trabalhador, sofredor – é verdade- mas suas conquistas acontecem com o suor do seu rosto. O Gigante – como vem sendo chamado - foi vice-campeão alagoano em 1967, 1970, 1979, 1991, 2008, 2010 e 2012
Lá na década de 60, nas suas excursões pelo Nordeste, assustou muita gente e ganhou o apelido de “Fantasma”. E por falar nisso, na Copa do Nordeste, participou das edições de 1994 e 2013, sendo que nesta última ficou como vice-campeão.
No campeonato brasileiro estreou em 1979, numa campanha memorável e acabou ficando na 40ª colocação. Participou da série B, então denominada Taça de Prata, nas temporadas de 1980 e 1981 e, com a nova formula disputa, nas temporadas 2010, 2011, 2012 e 2013.
Na atual temporada, está completando 11 participações no campeonato brasileiro da série C, tendo conquistado inclusive o vice-campeonato em 2009. Com esse retrospecto, sendo o clube de Alagoas melhor ranqueado na CBF, o ASA deixou de ser encarado apenas como um time folclórico e passou a ser respeitado. Na Copa do Brasil, também já 11 participações e a 12ª ( que será em 2016) já está assegurada. Aprontou para cima de times grandes, o Palmeiras (SP) que o diga, tendo avançado até a 3ª fase em duas oportunidades: 2013 e 2015.
Os artilheiros
O maior artilheiro do clube é Freitas Nascimento com 85 gols, ídolo nos anos 70 e 80. No momento atual, o meia Didira já está se aproximando dessa marca. Ídolo do clube e o jogador com maior número de gols em competições nacionais.
E relembrando essa questão de artilharia, em 2012, o atacante Lúcio Maranhão foi o terceiro maior artilheiro do Brasil com 40 gols na temporada.
Falar somente um ou outro nome chega a ser uma afronta, pelo fato de terem sido muitos os jogadores, treinadores, dirigentes e colaboradores que passaram pelo clube ao longo desses 63 anos. Parabéns a todos.
E só para encerrar, na avaliação dos saudosistas, Acebílio foi o grande jogador da história do clube. Campeão alagoano em 1953 e jogador que brilhou nos anos 50 e 60.
Na matéria que está sendo postada em homenagem ao clube, você terá muitas outras informações.
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