Mozart Luna
Prefeitos devem apresentar projetos para aterro sanitário
O prazo para os prefeitos apresentarem uma solução para destinação do lixo produzido pelas cidades alagoanas termina em 2018. Até lá os gestores têm que apresentar, ao Ministério Público e órgãos ambientais, os projetos e encaminhamentos que estão dando para o problema, principalmente com relação ao controle dos lixões existentes.
Atualmente, a destinação dos resíduos sólidos das cidades é uma preocupação de vários governos do mundo, para evitar o desequilíbrio da temperatura do planeta. A nova legislação brasileira determina que todos municípios terão que em 2018 apresentar soluções da destinação do lixo gerado pelas cidades.
Em Alagoas o único aterro sanitário que está pronto fica localizado no município de Olho D´Água das Flores. O aterro é administrado pelo Consórcio Intermunicipal de Gerenciamento de Resíduos Sólidos (Consigres), que atenderá a todos municípios do Sertão e até do Agreste, através de estações de transbordo.
O empreendimento vem sendo construído há mais de dez anos, uma gestão demorada e complexa que envolveu muitos problemas principalmente com relação a colaboração dos prefeitos, que ainda relutam em aderir ao projeto, mesmo sob a possibilidade de serem enquadrados na lei.
A ideia pode ser copiada para outras regiões de Alagoas, principalmente no Litoral Norte, onde os lixões constituem uma vergonha, já que estão instalados às margens das rodovias que são os corredores de turismo. A articulação política que protelou o prazo para as prefeituras apresentarem os projetos de destinação do lixo produzido pelas cidades não livra os atuais gestores da responsabilidade de responderem em juízo, no futuro.
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