Igor Ribeiro

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Gecoc deve voltar a Monteirópolis

18/11/2015 00h12
Gecoc deve voltar a Monteirópolis

 

O Ministério Público Estadual de Alagoas ( MPE/AL) deve enviar o Grupo Estadual de Combate ás Organizações Criminosas (GECOC) para dar continuidade a operação de Combate a fraudes de licitação e funcionários fantasmas na cidade de Monteirópolis, Sertão de Alagoas, nesta Quinta-feira (19).

A atual administração municipal daquela cidade vem sendo investigada por irregularidades. Na ultima sexta-feira (13) uma operação foi realizada de combate a fraudes de licitação e servidores fantasmas, sob o comando do Promotor de Justiça, Luiz Tenório o Gecoc expediu 18 notificações para ouvir 10 proprietários de imóveis, três engenheiros, três donos de empresas de alimentos, um dono de borracharia e um dono de empresa que fornece serviços de internet. O objetivo dos trabalhos era aumentar o conteúdo probatório da investigação com mais documentos e realizar oitivas.

Todos os proprietários dos prédios que supostamente estariam alugados ao Município foram ouvidos. Eles disseram que os contratos de aluguel dos imóveis para o Executivo Municipal não estão legalizados, ou seja, foram feitos apenas de “boca”. Após prestarem depoimento, o grupo também confessou que cada um recebe, em média, R$ 1,5 mil por mês, desde 2013. Após ouvir essas pessoas, em inspeções in locu, o Gecoc descobriu que, atualmente, de todas essas casas, apenas três estão funcionando como órgãos municipais, que são a Secretaria de Finanças, a Secretaria de Transporte e o Centro de Referência de Assistência Social (Cras). As demais estão fechadas, porém com o pagamento em dia da Prefeitura. 

 

Origem das Investigações

As investigações em Monteirópolis tiveram inicio por meio de denúncias recebidas pelos promotores Luiz Tenório, Hamílton Carneiro e Napoleão Amaral Franco. As denúncias apontaram que processos licitatórios para aquisição de material de construção estavam sendo dolosamente fraudados. Desde então, estão sendo apurados supostos crimes de fraude a licitações e contratos de processo de pagamentos, peculato furto e associação criminosa.

Segundo o promotor de justiça Luiz Tenório, vários documentos os quais o mesmo teve acesso apontaram dentre outras acusações que gestores públicos são suspeitos de se apropriar de recursos públicos para o fins particulares ou liberando-os para eleitores o que configura como a prática da compra de voto. 

Sobre o blog

Universitário de Administração de empresas pela Unopar e Letras pela Ufal, fundador do Blog de Igor. Adora lidar com as palavras e com elas opina e aborda sobre diversos assuntos em seus blog´s.

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