Mozart Luna
Paralisação da Fábrica da Pedra dá prejuízo de R$ 3,5 mi

O prejuízo já chega a R$ 3,5 milhões com a paralisação da Fábrica da Pedra, com o corte do fornecimento de energia elétrica realizado pela Eletrobrás em Alagoas, segundo o diretor executivo Luiz Anhanguera. Segundo ele o corte no fornecimento causou também danos a placas do sistema automatizado do sistema de produção, que poderá levar até 180 dias para voltar a funcionar, quando o fornecimento for restabelecido.
Segundo Luiz Anhanguera esses acontecimentos foram relatados a diretoria da Eletrobrás em Alagoas, antes do corte no fornecimento ser realizado e por isso foi solicitado um prazo de três dias para o pagamento, solicitação que não foi aceita pelo diretor comercial da empresa, Adelmo Lamenha.
O diretor executivo da Fábrica Pedra disse ainda que foi apresentada uma proposta de parcelamento em 36 meses, mas a Eletrobrás só acenou com a possibilidade de cinco vezes o que não é viável para a Fábrica, pois precisa de mais tempo para se recuperar dos prejuízos causados com a paralisação. “ A Eletrobrás já faz negociações de pagamento parcelado, em até 24 meses para ligações domésticas e porque não para um empreendimento que gera emprego e renda e contribui com o desenvolvimento?”, indaga o diretor da Fábrica.
Situação pode se complicar
O diretor da Fábrica da Pedra, Luiz Anhanguera, fez um alerta dizendo que se o impasse não for resolvido até o final de abril, a situação poderá se complicar, já que a diretoria deu férias coletivas neste período para que fosse negociada a divida e também a retomada do processo produtivo com o realinhamento da produção.
Segundo Luiz Anhanguera a unidade fabril poderá levar de 120 a 180 para retomar seu ritmo normal de produção, já que os componentes eletrônicos dos equipamentos (placas antomotizadas) estão sendo comprados na Bélgica e levam tempo para chegarem ao Brasil e serem colocados no parque industrial em funcionamento.
“Se até maio a Eletrobrás em Alagoas continuar com a intransigência em negociar o débito e fabrica continuar parada a situação realmente será mais grave que se pode pensar”, disse o diretor da Fábrica da Pedra.
Fábrica da Pedra
A Fábrica da Pedra é a única industrial têxtil localizada no Sertão de Alagoas, uma das regiões mais carentes do estado. Fundada em 1912, pelo pioneiro Delmiro da Cruz Gouveia, a unidade fabril pertence hoje ao Grupo Carlos Lyra, gerando 587 empregos diretos e mais de 600, além de movimentar a economia local.
A paralisação da Fábrica da Pedra teve efeito direto no comércio local que vive também uma crise se precedentes com várias casas comerciais fechando e muitos trabalhadores desempregados.
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