Paulo Marcello

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Oposição questiona aval do MP na venda de terrenos em Arapiraca

25/07/2016 18h06
Oposição questiona aval do MP na venda de terrenos em Arapiraca

O primeiro dia útil da semana começou agitado em Arapiraca, com diversos 'memes' e insinuações feitas para denegrir a venda de 17 terrenos da Prefeitura.

O ato tem o objetivo de dar um melhor direcionamento a locais que estavam sem sua real utilidade.

Matérias foram veiculadas nas mídias locais e os leitores, nas redes sociais, e ouvintes, nas rádios, já deram seu veredicto, 'acusando' a prefeita Célia Rocha (PSL) de injúrias impublicáveis.

Por sua vez, alguns membros do grupo de oposição – que está galgando o Executivo municipal nas próximas eleições em outubro – colocaram em dúvida o parecer dado pelo promotor Napoleão Amaral Franco, titular da 4ª Promotoria de Justiça de Arapiraca, no Ministério Público (MP).

As acusações vão desde divisão de terrenos entre os vereadores até “caixa” de campanha, deixando a entender que o promotor seria conivente com algo dessa magnitude.

Os lotes inutilizados – alguns deles estavam sendo usados como, por exemplo, depositório de lixo – servirão para a venda para empresas da terra, sendo estas responsáveis por mais oportunidades de renda e geração de emprego com a abertura de novos canais de mercado.

Tanto o pré-candidato a prefeito Tarcizo Freire (PP) quanto o também pré-candidato a prefeito Rogério Teófilo (PSDB) mandaram uma representação por escrito para o MP Estadual questionando a decisão.

Na Câmara

Uma audiência pública (sessão extraordinária) foi realizada na Câmara Municipal, na manhã desta segunda (25), com presença de um pequeno público, boa parte convidada por oposicionistas via redes sociais.

Na plenária, as vereadoras Aurélia Fernandes (PSB) e Fabiana Pessoa (PSC), vice na chapa de Rogério Teófilo, questionaram o porquê da venda dos referidos terrenos, insinuando que o projeto para tanto não havia chegado em suas mesas, em uma tentativa forçada de transformar o fato em campanha eleitoreira.

Explicando o teor do documento, embasado e tendo o aval do MP, o vereador Sargento Moisés (PSB) sugeriu que Fabiana comparecesse mais às sessões ordinárias para não cometer mais gafes como aquela.