O parasita é um ser que vive de outro organismo, no popular seria um explorador do trabalho alheio que por preguiça não consegue se desligar da energia do organismo maior. No reino animal encontramos uma serie de parasitas, já no meio social eles estão em igual, ou maior evidência, são mais elegantes que as moscas do boi, por exemplo, mas não menos danosos.

As notícias veiculada na segunda semana de janeiro de 2017 evidencia bem esse papel parasitário desempenhado por alguns agentes do estado, especificamente, mas não exclusivamente em Alagoas. Algumas dessas figuras vivem claramente desconectadas da realidade econômica do nosso estado, não conseguem olhar além do próprio nariz, não entendem que para representar o povo (já que são eleitos para tal) precisam observar as carências desse povo.

Ao pedir lagosta em um buffet, ao aumentar o próprio salário, ter regalias para comprar roupa e colocar gasolina no carro, essas figura esquecem de onde vem esses recursos, de onde são arrancados, do quanto o contribuinte tem que abdicar para manter esses luxos de meia dúzia que nada constrói ou soma para a vida real dos que os sustentam.

Temos um estado burocrático, uma politica parasitária totalmente descomprometida com os anseios reais do povo. Temos exceções? Algumas, mas, são tão poucas que se perdem como a fumaça ao vento, vozes que ficam roucas de tentar gritar a realidade ou são engolidas pelo coro da inoperância parasita.