Mozart Luna
Crise na prefeitura de Arapiraca se agrava
O caos administrativo que se estabeleceu na prefeitura de Arapiraca se agrava a cada mês, desde que o prefeito e educador Rogério Teófilo (PSDB) assumiu a prefeitura, desta vez é a decretação da greve dos professores da rede municipal de ensino, que depois de quatro meses de muita conversa, com a chamada comissão de negociação, não obtiveram nenhuma contra proposta ao pedido de reposição salarial de 7,64%.
A secretária municipal de educação, Mônica Pessoa, a mesma que entrou em rota de confronto com os vereadores, não compareceu a reunião agendada para esta semana com as lideranças sindicais, demonstrando com isso, segundo as lideranças da categoria, total desrespeito com o movimento e fazendo pouco da situação caótica que se estabeleceu em Arapiraca.
Os educadores informaram ainda que as condições de ensino nas escolas em Arapiraca são as piores possíveis, onde a maioria está sem merenda e praticamente não há aula devido à falta de professores. A falta de professores é conseqüência da forma errada que foi realizado o Processo Seletivo Simplificado (PSS), através de apresentação de títulos. O PSS já está na sua oitava chamada sem que ainda consiga preencher todas as vagas.
Saúde
Na área da saúde a situação é critica e perigosa já que se trata de vidas humanas. A greve dos servidores reduziu o atendimento 70% e a campanha de vacinação do H1 N1 foi bastante prejudicada já que só ocorre em três dias da semana.
A situação mais grave é da vacinação das crianças que não estão sendo vacinadas por vários motivos, que vão pela ausência de servidores da saúde e a falta da medicação. Também faltam remédios e o estresse instalado entre servidores e a população tem criado um clima de conflitos nos postos de saúde.
A secretária municipal de saúde, a vereadora Aurélia Fernandes (PSB), que foi uma critica feroz da administração anterior, que na época diariamente amanhecia nos postos de saúde denunciando problemas, esgotou as desculpa para o caos que estabeleceu na sua pasta.
Enquanto isso servidores e população se enfrentam nos locais de trabalho, pela carência no atendimento dos serviços públicos, o prefeito e educador tucano Rogério Teófilo, se tornou um gestou ausente que não se pronuncia, evitando qualquer contato com os veículos de comunicação e solenidades públicas temendo enfrentar a reação popular.
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