Politicando
Prefeito de Estrela leva “puxão de orelha” do Ministério Público por deslizes de Júlio Cézar
Fotos de aglomeração de pessoas em Palmeira foram usadas para justificar ato de recomendação administrativa.

O Ministério Público de Alagoas (MP/AL) e a Defensoria Pública Estadual fizeram uma série de recomendações às prefeituras de Palmeira dos Índios e Estrela de Alagoas, sobre medidas preventivas ao coronavírus. A ação é uma consequência de vídeos e fotos que circulam nas redes sociais mostrando aglomeração de pessoas em diversos locais distintos de Palmeira, confirmando a falta de controle por parte da prefeitura do município.
No anexo da recomendação administrativa da Defensoria Pública consta fotos da feira-livre de Palmeira dos Índios, onde centenas de pessoas são expostas e não há a presença de nenhum órgão da Prefeitura para controlar a aglomeração.
Talvez prevendo o que poderia acontecer, o prefeito de Estrela de Alagoas, Arlindo Garrote (Progressistas), usou suas redes sociais para mostrar que o município tomou medidas de combate à Covid-19. Ele fez postagens provando que a feira-livre local, os atendimentos em postos de saúde e demais serviços essenciais tem seguido a risca os critérios de prevenção à doença.
Mesmo cumprindo todas as recomendações antes mesmo de ser notificado pelas autoridades, Arlindo Garrote acabou sendo responsabilizado pela ingerência administrativa do prefeito Júlio Cézar. O “puxão de orelha” feito ao prefeito de Estrela pode ser considerado desnecessário, mas já em Palmeira, expõe o caos administrativo na gestão do “filho da verdureira”.
Sobre o blog
O objetivo do blog é analisar a conjuntura política na capital e no interior de Alagoas.
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