Bastidores
Candidato tampão: vice é “forçado” a disputar Prefeitura de Minador do Negrão
Pré-candidatura de Emílio Barros repercutiu mal nas redes sociais
Com a desistência do prefeito Gleysson Cardoso (MDB) de disputar a reeleição em Minador do Negrão, o grupo político que atualmente comanda a Prefeitura teve dificuldades para encontrar um nome para a sucessão municipal devido a gestão, que é considerada mal avaliada pela população. As vésperas da realização das convenções partidárias, o vice-prefeito, Emílio Barros (PDT), surge como “candidato tampão”, na tentativa de manutenção no poder.
O anúncio da pré-candidatura do grupo situacionista não repercutiu bem nas redes sociais.
“O bom é que a escolha não é nem difícil. Uma candidatura representa um projeto de desenvolvimento da cidade, autônomia do povo, compromisso com o bem-estar social e justiça social. Já o outro representa o mais do mesmo, a defesa dos interesses próprios, um provejo de poder, a manutenção da política como um negócio de família, a concentração de renda”, disse a internauta Laíse Amélia Barros.
De acordo com um outro morador do município, que preferiu ter o nome preservado temendo represálias, Emílio Barros é um “político fantasma”. “Ninguém vê esse homem na cidade. Quando está por aqui, não baixa nem os vidros do carro pra falar com o povo. O que ele sabe fazer de melhor é tomar cachaça no meio do mundo”, revelou.
Além do atual prefeito, Gleysson Cardoso, Emílio Barros terá o apoio do fazendeiro José Nilton Cardoso, que responde a diversos processos na Justiça por crimes de pistolagem.
Apesar de um histórico discreto na política local, Emílio Barros já atuou nos poderes Legislativo e Executivo. Em 2001, foi eleito vereador. De 2005 a 2008 esteve à frente da Prefeitura. Desde 2013 está no cargo de vice-prefeito.
Emílio Barros foi a única opção do grupo situacionista para disputar a Prefeitura. O atual gestor, Gleysson Cardoso, decidiu não disputar a reeleição.
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