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Prefeito de Campo Grande pode ser cassado e voltar para a prisão

Arnaldo Higino chegou a ser preso em flagrante por receber suposta propina

09/09/2020 18h06 - Atualizado em 09/09/2020 18h06
Prefeito de Campo Grande pode ser cassado e voltar para a prisão

Citado em mais de trinta processos e preso em flagrante no ano de 2017 por receber suposta propina, o prefeito de Campo Grande, Arnaldo Higino (Progressistas), pode ter o mandato cassado e voltar à prisão a qualquer momento.

De acordo com o Ministério Público Estadual (MPE), Higino foi flagrado recebendo dinheiro em sua residência de uma empresa que oferece serviços à Prefeitura. Ele passou sete meses preso e os prejuízos aos cofres públicos chegam a R$ 500 mil, segundo a denúncia.

À época, Arnaldo Higino voltou ao cargo por causa de uma decisão monocrática do presidente do Tribunal de Justiça de Alagoas (TJ/AL), desembargador Tutmés Airan. O MPE recorreu da decisão através da ação penal nº 0800237-37.2017.8.02.9002, que pode provocar, novamente, um novo afastamento do cargo e até a prisão.

CANDIDATURA PODE SER INDEFERIDA


Mesmo acusado de corrupção, Arnaldo Higino anunciou sua pré-candidatura à reeleição. No entanto, se o pedido interposto pelo MP for aceito, ele poderá ter seu registro de candidatura indeferido pela Justiça Eleitoral.

Higino responde a pelo menos trinta processos no TJ, além de ser réu em ações cível e penal em casos em casos que envolvem a prefeitura de Campo Grande. Uma dessas ações é referente ao Programa de Aceleração do Crescimento – PAC. De acordo com a ação civil pública nº 0800026-34.2019.8.02.0012 e ação penal nº 9000056-98.2019.8.02.0900, o prefeito usou o Programa Federal para fazer o reparo da via de acesso à sua propriedade privada, Fazenda Paraná, localizada em Girau do Ponciano. A denúncia foi formalizada pelo vereador Anderson Vera Cruz, que atualmente faz parte do grupo de sustentação de Arnaldo Higino na Câmara Municipal.

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