Blog do André Avlis
COPA SÃO PAULO: Além da competência, conquista do Palmeiras foi muito mais consequência
De forma invicta, time paulista quebra um longo tabu e conquista título inédito. Foram nove jogos, com oito vitórias e um empate

Competência ou consequência? Os dois.
Com a vitória avassaladora diante do Santos por 4 a 0 na grande final, o Palmeiras conquistou pela primeira vez o título da Copa São Paulo de Futebol Júnior - e de forma invicta.
Um time maduro, organizado e consistente taticamente. Além da parte técnica e individual que entrou em harmonia com os outros aspectos.
Foram nove partidas. Com oito vitórias e um empate; 29 gols marcados e cinco sofridos.
O torneio foi a última chancela para consolidar um trabalho que vem sendo moldado e modificado desde 2013. E quem vem tendo evidência nos últimos sete anos. Conquistando títulos e revelando jogadores.
Nesse período, por exemplo, do Sub-10 ao Sub-20, o clube venceu 93 títulos (incluindo a Copinha).
No Sub-20, entre 2017 e 2022, os meninos conquistaram cinco Campeonatos Paulistas de forma consecutiva (17,18,19,20,21), um Campeonato Brasileiro, uma Copa do Brasil e a Copa São Paulo de Futebol Júnior.
Já no Sub-17, foram dois títulos Mundiais (18 e 19), duas Copa do Brasil (17 e 19), uma Super Copa do Brasil (2019) e um Campeonato Paulista (2018).
Nas categorias inferiores foram conquistados outros vários títulos. Entre estaduais, nacionais e internacionais. Dados: https://nossopalestra.com.br/p...
Além de todos os troféus, o clube conseguiu formar e revelar jogadores para o time principal. Atletas que foram fundamentais para os títulos do Paulistão (2020), da Libertadores (2020/21 e 2021) e da Copa do Brasil (2020/21).
Nomes como Danilo, Gabriel Menino, Patrick de Paula, Gabriel Verón, Wesley e Renan.
Além desses nomes já consolidados na equipe principal, outros (a princípio 13) do elenco campeão da 'Copinha' já estão integrados ao profissional.
A partir do investimento feito no departamento de base, o Palmeiras deixou de ser um clube comparador para ser um clube formador.
Mas o que mudou?
Além da mudança de filosofia, o clube profissionalizou o departamento colocando profissionais capacitados e que executam e executaram de forma séria um trabalho que antes era "escanteado" e tratado como despesa.
Os conceitos mudaram e com eles uma nova - não muito nova - percepção: de que é necessário tratar a base de outra forma. Pois é ela que deixará o clube mais forte no futuro. Em termos técnicos e financeiros.
O clube é, atualmente, sem dúvida sombra de dúvidas, um modelo de gestão de base a ser seguido.
Para o Palmeiras, se faltava a Copa São Paulo para consolidar um trabalho a longo prazo e de extrema excelência, não falta mais.
Por competência e muita consequência.
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