Blog do André Avlis
ASA: Sem grana? Nove jogadores ainda não estrearam porque não foram regularizados
Quase um time fora; nove jogadores ainda não tiveram seus nomes publicados no BID (Boletim Informativo Diário da CBF)
Em campo, quietude. Fora dele, contratempos.
O ASA vem muito bem neste início de temporada. Está invicto nas duas competições paralelas do calendário 2022: a Copa Alagoas e o Campeonato Alagoano.
No estadual o time é o segundo colocado da competição. São duas vitórias em duas partidas; sete gols marcados e nenhum sofrido.
Na copa a situação é semelhante. São, também, duas vitórias em dois jogos; com sete gols marcados e nenhum sofrido.
No entanto, uma situação fora das quatro linhas chama atenção: a regularização de alguns jogadores.
São eles: o goleiro Railson; os zagueiros André Nunes, Everton e Fábio Aguiar; o meia Maycon Alagoano e os atacantes Vanger, Café, Marcinho e Júnior Viçosa.
Dois deles (Fábio Aguiar e Vanger) estão aguardando a janela de transferências internacionais - que vai de 1º de fevereiro a 25 de abril.
Montando uma simples 'linha do tempo', o elenco começou a pré-temporada em 14 de dezembro, estreou na Copa Alagoas no dia 13 de janeiro e no Campeonato Alagoano dia 22 de janeiro.
Assim sendo, se pegarmos esse período, é notório e evidente que houve tempo suficiente para a regularização da maior parte destes atletas. Mas será que o problema é apenas o tempo?
A inegável e desfavorável situação financeira do clube já é conhecida. Por isso, supostamente, o problema com as regularizações de jogadores é proveniente desta explícita adversidade.
Uma vez que, é necessário o pagamento de taxas entre confederações, federações e outros encargos documentais para que qualquer jogador esteja apto para entrar em campo.
O "dia de paz" do ASA parece que está longe de chegar. Enquanto o time vai muito bem em campo, em todos os aspectos - como há muito tempo não ia -, o problema que acompanha o clube persiste e insiste em se apresentar.
Se toda essa contrariedade for falta de grana, só o tempo ou o próprio clube dirão. No entanto, provavelmente, não é apenas culpa do próprio tempo ou a carência dele. Infelizmente.