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Daniel Barbosa decide até abril qual ficha assinar: PP de Lira ou MDB de Renan

Empreendedor arapiraquense segue caminhando e conversando com bases eleitorais

10/02/2022 20h08 - Atualizado em 11/02/2022 15h03
Daniel Barbosa decide até abril qual ficha assinar: PP de Lira ou MDB de Renan

Conforme o prazo que definirá as candidaturas para as eleições 2022 vai se aproximando, vão aumentando as expectativas sobre algumas decisões importantes que ainda cabem a nomes de peso neste processo.

Apesar de disputar apenas sua primeira eleição, um personagem que já nasce com bastante peso político é o empreendedor Daniel Barbosa. Sobre o filho da segunda maior cidade (e segundo maior eleitorado) do estado, pesa uma dúvida cruel: por qual legenda disputar um mandato como deputado federal?

Esta é uma decisão que não cabe somente a Daniel, porque impacta também os rumos políticos de seu pai, Luciano. O chefe do executivo arapiraquense, até o momento, tem boa relação com os dois principais caciques políticos que cobiçam o jovem empreendedor: o senador Renan Calheiros quer mantê-lo no MDB, e o deputado Arthur Lira namora Daniel para levá-lo ao PP.

Com a federação partidária de esquerda cada vez mais próxima, e o caminho para a filiação ao PT mais difícil, Daniel vai ter mesmo que escolher entre MDB ou PP para a disputa eleitoral. Com Renan ou com Arthur, o combo eleitoral é bastante parecido: boas bases eleitorais, bons recursos para campanha e apoio dos líderes. Aliado ao trabalho de conquista de bases que Daniel já está fazendo (com eficiência) pelo interior alagoano, dá a ele grandes chances de êxito eleitoral em outubro.

Mas então, para qual lado “pender”? Com Arthur, é possível que Daniel suba no palanque do presidente Bolsonaro em Alagoas, o que não agrada muito ao jovem empreendedor. Já no MDB, ao menos extraoficialmente – já que a legenda deve ter candidato próprio a presidente – ele marcharia com os Renans e o ex-presidente Lula, algo mais próximo do seu pensamento e ação política.

Entretanto, apesar desse aspecto pesar em sua decisão, não será decisivo na sua escolha. O pai e seus aliados políticos também tem peso nessa equação, e o resultado nem sempre converge para um único ponto. Como não tem mandato, Daniel tem até abril para escolher, com paciência, do lado de quem vai pedir o voto do alagoano.

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