Blog do André Avlis
FUTEBOL: Volta de Renato Augusto para a Seleção Brasileira não seria nenhum absurdo
Jogador do Corinthians vem sendo destaque do time desde a sua volta, no ano passado
Precisamos falar de Renato Augusto.
O meio-campista, hoje com 34 anos, voltou para o Corinthians em 2021, após cinco temporadas no Beijing Guoan, da China.
Após seu retorno, o 'camisa 8' vem sendo, incontestavelmente, o destaque e principal jogador da equipe paulista. Em todos os aspectos e termos possíveis.
Pelo rendimento, performance e atributos, em minha opinião, não seria nenhum absurdo o jogador ser chamado novamente pelo técnico Tite, para a Seleção Brasileira.
Renato estava na primeira lista de convocados do treinador, lá em 22/08/2016. Esteve na preparação para a Copa da Rússia, jogou a competição e fez sua última partida com a 'amarelinha' em um amistoso contra o Uruguai em novembro de 2018.
É, notoriamente, homem de confiança de Adenor. No entanto, seu retorno, no momento, não seria apenas por esse motivo.
Renato Augusto tem características que poucos jogadores brasileiros na atualidade têm. Independente da idade ou longevidade em uma preparação e período passados. Falando no contexto atual, é um dos 'diferentes'. Indubitavelmente.
Um meia que tem atributos que influenciam diretamente no jogo coletivo e que consequentemente eleva seu nível individual. Além de toda sua versatilidade, competência tática e inteligência na leitura de jogo.
Joga em qualquer faixa do meio de campo, cria e articula jogadas, controla o jogo (acelerando e cadenciando quando necessário), dá dinâmica ao time e tem a capacidade de movimentação ofensiva para chegar na área do adversário.
São qualidades difíceis de encontrar num jogador. Porque o torna, basicamente, completo. Sendo do tipo que sabe os atalhos dentro de campo para não se desgastar tanto e ao mesmo tempo ter ações dinâmicas.
É do tipo de jogador que dá gosto de ver jogar.
Renato Augusto é incomum. Diferente. Craque. E eu sendo Tite, já estaria pensando na possibilidade de chamá-lo novamente.
Pois não seria nenhum absurdo.