Blog do André Avlis
Cruzeiro 2 x 1 ASA - Na terra onde o futebol não tem dono, venceu quem foi mais eficiente
Pela 5ª rodada da Copa Alagoas, jogando em Arapiraca, Cruzeiro vence o ASA com gols de Maycon e Pedrinho. Júnior Viçosa descontou para o ASA. Confira a análise do jogo

No clássico que ressurgiu, a vitória ficou do lado azul e branco.
De virada, Cruzeiro vence o ASA por 2 a 1. Maycon e Pedrinho marcaram para o estrelado e Júnior Viçosa para o alvinegro.
Com a vitória, o time celeste chega a 10 pontos e é o segundo colocado do Grupo A. Já o ASA (virtualmente classificado), se mantém na liderança do Grupo A também com 10 pontos.
O jogo:
Como esperando, os dois times mantiveram seus esquemas e sistemas. Ambos entraram com seus planos bem definidos no 4-2-3-1. Tendo as mesmas ações de variações defensivas (usando as duas linhas de quatro) e nos inícios das jogadas com a 'saída de 3').
Basicamente um espelho em aspectos táticos.
Todos os gols saíram no primeiro tempo. Júnior Viçosa aos 10'; Pedrinho aos 25' e Maycon aos 47'.
Diferente do que acontece em jogos com tal atmosfera, o início teve um ritmo alto e intenso. Os dois times alternaram as ações ofensivas com jogadas de contragolpes e de transição rápida.
O time do Cruzeiro fez o que não fez em todo início de temporada. Teve mais articulação e aproximação no setor de meio-campo. Fator que permitia triangulações e infiltrações.
Já o ASA, após o gol baixou um pouco o ritmo. Embora tenha criado chances a partir dos contra-ataques e na progressão em velocidade, faltou eficácia nos términos das jogadas.
No segundo tempo, o time do técnico Elenilson Santos mudou seu plano de jogo. Baixou as linhas e posicionou seu time num 4-5-1. No decorrer do tempo dobrou a marcação na lateral direita e povoou o meio com dois volantes. O que fez o time ter mais compactação defensiva.
O ASA teve mais domínio territorial, posse de bola e volume de jogo. Adiantou suas linhas e variou as ações ofensivas num 3-4-3, buscando dar amplitude a seu setor efetivo. Todos esses fatores foram mais, menos e pouca foi a eficiência no último passe.
Além disso, a segunda etapa foi muito mais brigada que jogada.
Inclusive, um ponto que precisa ser destacado: a arbitragem. Entre erros disciplinares e técnicos, confusão na condução de jogo. E conduta desastrosa em lances capitais do jogo.

Em resumo, de um lado teve um time cirúrgico, mais concentrado, consistente e eficiente nas mudanças de comportamento tático. Do outro, um time que baixou seu ritmo e viu a pressa ser confundida com velocidade.
Por fim, no clássico que ressurge, surge o que de fato é contemporâneo: o futebol arapiraquense não tem dono.
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