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Ausências de JHC, Jó Pereira e Lessa em pesquisa “embaçam” retrato do momento

24/02/2022 21h09
Ausências de JHC, Jó Pereira e Lessa em pesquisa “embaçam” retrato do momento

A segunda pesquisa eleitoral registrada divulgada em Alagoas causou certa estranheza, não pelos pré-candidatos citados nas perguntas estimuladas, mas pelas ausências de nomes que, desde o ano passado, figuram com grande densidade eleitoral e, por isso mesmo, têm aparecido nas pesquisas anteriores.

É o caso, por exemplo, do prefeito JHC, da deputada estadual Jó Pereira e do vice-prefeito Ronaldo Lessa, que não constaram das perguntas.

Na última pesquisa foram citados apenas os nomes do ex-prefeito Rui Palmeira, do senador Rodrigo Cunha, do deputado estadual Antônio Albuquerque, do prefeito de Pilar, Renato Filho, e do deputado Paulo Dantas como opções de pré-candidatos para os entrevistados, que responderam à pergunta: Desses nomes citados, em quem você votaria para governador?

Para o Senado, os nomes citados como opções foram o do governador Renan Filho, do senador Rodrigo Cunha, do vereador Fábio Costa e do deputado Davi Davino Filho. Ronaldo Lessa não consta na pesquisa, embora também já tenha sido apontado como possível pré-candidato.

Na primeira pesquisa registrada em Alagoas, realizada em janeiro, o nome da deputada Jó Pereira aparece, no primeiro cenário, empatado em terceira colocação com Albuquerque e Dantas e empatado tecnicamente com o segundo colocado, Renato Filho.

O resultado reforça que o nome da parlamentar, considerada uma das mais atuantes do estado, não pode ser ignorado em levantamentos que pretendam ser termômetros fiéis do momento, principalmente por ela ser a única, dos nomes citados, que nunca declarou ser pré-candidata.

No levantamento liderado por Rodrigo Cunha, os nomes de JHC para o governo - que quando é citado vem liderando as pesquisas - e de Lessa para o Senado também foram excluídos.

Pesquisas encomendadas existirão várias até outubro, mas quando se trata de um levantamento registrado no TSE e não apenas para consumo interno, o “retrato do momento” precisa ser o mais fidedigno possível, para não confundir o eleitor.

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