Blog do André Avlis
ASA: O plano de Jota para anular e vencer o CRB
Vitória e goleada contra o CRB mostra que auxiliar técnico entende da

Um plano. Jota tinha um plano.
A vitória maiúscula diante do CRB por 4 a 1, jogando no Estádio Rei Pelé, mostrou a competência do auxiliar técnico.
Estratégia montada e bem executada pelos jogadores alvinegros. Misto de assimilação e compreensão.
No futebol, antes de tudo, é necessário entender e compreender o nível do adversário e a importância de um jogo.
Para o clássico desta terça-feira (8), a opção por um time mais reativo foi posta.
Com um time compactado e com suas linhas justas, a recomposição defensiva variava entre o 4-4-2 (e as universais duas linhas de quatro) e o 4-5-1.
O CRB é forte pelas pontas e nas jogadas nos corredores laterais. Especialmente quando acontece as triangulações e ultrapassagens.
O que Jota fez?
A partir do ajuste das linhas e o encurtamento do campo de ação adversário, acontecia uma dobra de marcação: entre os laterias e o homem posicionado ponta da segunda linha.
Tais movimentos fez com que o CRB, além de não ter esse espaço habitual nas extremidades, forçasse as jogadas com bolas aéreas - muito também por estar encaixotado no setor de meio.
Apesar de, em meu ponto de vista, após os gols no início, o time alvinegro se retrair demais, a defesa conseguiu suportar a pressão.
No segundo tempo, sabendo que o CRB vinha para o abafa, centralizou ainda mais Anderson Feijão (homem da armação) e adiantou Xandy mais um pouco para ser a 'válvula de escape' para o contragolpe que estava montado.
Resultado: tomada de bola, passe de Feijão quebrando linhas e nas costas da zaga, transição ofensiva rápida e gol de Xandy.
Houve manutenção na estrutura tática a partir das substituições e uma mudança na ação defensiva pelas laterais.
Com o Galo enchendo o time de homens de ataque e tentando ter essa superioridade numérica no setor, um dos pontos altos jogo tático do ASA aconteceu:
A variação diante da dobra de marcação nas pontas. No balanço defensivo, o Alvinegro fechava com cinco jogadores na linha de defesa: um 5-4-1 bem consistente e eficiente.
Lógico, além de toda a estratégia, a aplicação tática, a personalidade, a entrega e a concentração dos jogadores foram essenciais para a execução.
Um plano. Jota tinha um plano.
Vitória para mostrar competência. Em vários aspectos. Em especial na compreensão tática e na leitura de jogo.
Foi de fato, um nó. De um time que 'amarrou' o adversário e se comportou como o guerreiro que seu comandante sempre foi.
Dia ruim para quem insinuou que Jota não tinha capacidade.
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