Blog do André Avlis
COPA ALAGOAS: CSE 0 x 0 Cruzeiro - Nos pênaltis... Brilhou a estrela do 'Estrelado'
Após empate de 0 a 0 no tempo normal, Cruzeiro vence CSE nos pênaltis e está na final da Copa Alagoas. Confira a análise

A um passo do paraíso.
Pela semifinal da Copa Alagoas, jogando em Palmeira dos Índios, CSE e Cruzeiro empataram por 0 a 0 no tempo normal. Nos pênaltis, o time arapiraquense venceu por 5 a 4.
O adversário da final será o Desportivo Aliança. Partida está marcada para o próximo sábado (26), em Maceió.
O jogo: Análise
Se houvesse um significado para o primeiro tempo, seria o de pouca empolgação.
Um jogo bastante estudado e de pouca inspiração. Os técnicos espelharam seus esquemas e montaram suas formações num 4-2-3-1 que variavam para o 4-3-3.
Foi uma primeira etapa sem muitas chances criadas de ambas as partes. Onde a tática e a entrega na marcação foram os melhores fatores.
Prevaleceu a consistência tática das duas equipes.
Na segunda etapa, o CSE tentou mudar a postura adiantando suas linhas para pressionar a saída de bola cruzeirense.
Por outro lado, o Cruzeiro procurava nas bolas longas uma saída para passes verticais e esticados.
Houve uma leve melhora no aspecto técnico, mas nada que mudasse o cenário da partida de forma contundente.
Da metade para o fim do segundo tempo, aconteceram momentos de tentativa de imposição de ambas as partes. No entanto, o 0 a 0 foi mantido no placar.
Nas penalidades, a tranquilidade e a eficiência do Cruzeiro foram os fatores para a vitória; 5 a 4 e vaga na final garantida.
Opinião: CRUZEIRO
O time do técnico Elenilson Santos executou bem sua estratégia tática no setor defensivo.
Conseguiu compactação na maior parte do tempo e era organizado na recomposição. Variou entre as duas linhas de quatro e no fim da partida colocou cinco jogadores na última linha.
O problema, no meu ponto de vista, continua sendo o mesmo que em outras análises feitas por aqui.
A pouca efetividade no setor de criação foi mais uma vez aparente. O meio-de-campo foi pouco acionado e a articulação de jogadas quase nulas.
Na construção e transição havia um espaço entre setores. O que proporcionou o abuso das bolas longas e pouca aproximação para a criação de jogadas.
São pontos a serem ajustados. E certamente o comandante celeste tentará tais melhoras.
No mais, a chegada à final é o 'simples' merecimento de quem trabalha de forma digna e com pés no chão.
Arapiraca: a cidade onde o futebol não tem dono terá o Cruzeiro como representante na final.
Mais um passo. A um dele do paraíso.
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