Blog do André Avlis

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ARAPIRACA: ASA x Cruzeiro - no passado, quem realmente foi o "freguês"?

Antigo confronto entre ASA e Cruzeiro aconteceu (segundo pesquisa) entre 1987 e 1996. Confira os números

23/03/2022 17h05 - Atualizado em 23/03/2022 19h07
ARAPIRACA: ASA x Cruzeiro - no passado, quem realmente foi o 'freguês'?

Uma viagem ao passado. Análoga a um certo filme que viaja de volta para o futuro. Ou o presente.

"Cruzeiro sempre foi pai do ASA"; "o ASA sempre bateu no Cruzeiro".

Recentemente alguns argumentos e narrativas apareceram. Ou estavam apenas adormecidas.

Dos mais antigos e contínuos alvinegros, aos antigos e 'readeptos' celestes.

Meu saudosismo e amor pela história do futebol me fez querer saber a resposta para várias perguntas. Dúvidas e afirmações.

O acervo extraordinário do Blog do Sorrentino me ajudou nessa entrada na "máquina do tempo". Foi lá que busquei todas as explicações.

Então, quem é pai de quem? Quem é freguês de qual?

ASA e Cruzeiro se enfrentaram de 1987 a 1996. O alvinegro fundando em 1952 e o estrelado (não sei se o chamavam assim) em 1983.

Nesse período, disputaram 40 jogos. Foram 15 vitórias do ASA, 13 vitórias do Cruzeiro e 12 empates.

O alvinegro fez 54 gols; já o time celeste marcou 39.

Se enfrentaram pela primeira vez no dia 05/04/1987, um domingo. O último encontro nesse antigo confronto aconteceu no dia 26/05/1996, também num domingo.

Em 1989 o ASA não perdeu o clássico. Em 1990 o Cruzeiro devolveu na mesma moeda.

A maior goleada foi o alvinegro que aplicou. Um 6 a 0 no que seria, até então, o derradeiro jogo entre eles.

O time azul e branco encerrou suas atividades em 1997.

Entre o passado, e curiosidades, a resposta está nos números. Desmistificando argumentos e discussões. Confirmando quem "mandou" no clássico.

De lá para cá o ASA evoluiu e cresceu. Conquistou títulos e glórias. Solidificou sua representatividade, grandeza e importância.

Aspectos que ficarão intactos. Como qualquer história construída. Perpetuada.

Viveu em solitude e em seu monopólio futebolístico natural.

O Cruzeiro ressurgiu, renasceu. Diferente do antigo. Buscando seu caminho, seu espaço e sua intrínseca ascensão.

Na atual disputa (a partir de 2022) as duas equipes disputaram dois jogos: uma vitória do Cruzeiro e um empate.

A história continuará contando suas histórias e várias outras histórias.

Como esta. Feito esta. Entre o antigo e o novo. Passado e presente. Futuro.






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