Bastidores
Ato em Maceió marca leitura da Carta em Defesa do Estado Democrático de Direito
Manifesto em Alagoas atraiu apenas ativistas de esquerda e intelectuais
Assim como em várias cidades brasileiras, a capital alagoana reuniu, na manhã desta quinta-feira (11), representantes do direito, da advocacia e ativistas de esquerda para a leitura da Carta às brasileiras e aos brasileiros em defesa do Estado Democrático de Direito.
O movimento nacional já conta com cerca de 1 milhão de assinaturas via internet, além da adesão de artistas, intelectuais, estudantes e personalidades das redes sociais. Em Alagoas, os manifestantes se reuniram em frente à Casa do Advogado, antiga sede da OAB-AL, no centro de Maceió.
Estiveram presentes os professores Fabio Lins, Jasiel Ivo, Welton Roberto, Elita Dorville, Lana Palmeira e Elaine Pimentel, representando o curso de direito da UFAL, além de representantes do Sintufal, Sinteal e da ABJD - Associação Brasileira de Juristas pela Democracia, além de ativistas de esquerda e pré-candidatos nas eleições deste ano.
Advogado e professor da UFAL, Welton Roberto ressaltou a necessidade do estado democrático ser defendido neste momento histórico. “O ato demonstrou que a democracia é o consenso que todas as vertentes da sociedade. Ninguém aceitará ser ultrajado com o desrespeito da vontade popular sufragada nas urnas. Democracia sempre, porque sem ela não há Justiça”, disse.
A leitura da Carta pela democracia vem recebendo tratamento especial da mídia nacional, sendo encarada como um grande ato em defesa do estado democrático de direito - tal qual o manifesto de 1977, que foi importante para a derrubada da ditadura militar em voga na época.
Além disso, o 11 de agosto também marca o dia do advogado, data de grande mobilização dos profissionais da área.
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