A espectativa acabou e os debates começaram.

Quem não poderia ficar de fora? Quem não merecia ir? Entre outras indagações.

Na tarde desta segunda-feira o técnico Tite convocou os 26 jogadores que irão representar o Brasil na Copa do Mundo do Catar.

Antes de dar minha opinião, vamos à lista:

Talvez a "surpresa" da lista tenha sido Gabriel Martinelli - apesar do atacante ser um dos principais jogadores da Premier League no momento.  E a contestação, de forma quase que unânime, a presença de Daniel Alves.

A discordância sobre a convocação do experiente lateral não é por sua qualidade individual e técnica ou por sua capacidade tática.

Dani é craque. Isso é um fator indiscutível. No entanto, não está atuando e nos últimos anos não chegou nem perto do seu alto nível. 

Logo, por merecimento e desempenho através do momento, sua convocação é questionada. Pelo campo, não há mérito. Eu não o levaria. Em meu ponto de vista, há incoerência.

Tite o levará pela participação em todo o ciclo. É um dos seus jogadores de confiança. Isso está explícito em suas respostas e explicações.

Uma delas é o estilo de jogo do Brasil. A dinâmica de movimentação através das variáveis dentro do sistema.

Hoje, a seleção de Adenor precisa de laterais construtores. Ou seja, não é preciso laterais agudos que ataquem o fundo a todo momento ou que estejam nos corredores a todo momento.

No conceito atual, os laterais movimentam por dentro porque já existem os pontas utilizando as beiradas.

Por isso Daniel Alves se encaixa na ideia de jogo do treinador.

No mais, o Brasil chega para a Copa tendo um padrão e muito repertório tático. Tite aliou a juventude com a experiência em todos os setores.

Do meio para o ataque as opções são diversas. Das mais diversas características individuais que podem ser utilizadas para modificar o time quando as situações pedirem.

O time está pronto. Apesar das controvérsias e divergências. O que é natural em qualquer convocação.

Agora é torcer para que der certo. Para que, enfim, o Hexa se materialize.