Blog do André Avlis
ANÁLISE: Como devem jogar Argentina e França na grande final
Partida decisiva acontece neste domingo (18), às 12h (Brasília), no Estádio Lusail

O grande dia se aproxima.
Argentina e França decidem o título da Copa do Mundo do Catar 2022 neste domingo(18), às 12h (Brasília), no Estádio Lusail. Um deles se tornará tricampeão.
O confronto marca o encontro das duas melhores equipes da competição. Além de colocar no mesmo campo os dois craques do torneio, Messi e Mbappe.
Vários fatores tornam esse jogo extremamente atrativo. Além, lógico, de toda natural magia e importância de uma final de Copa do Mundo.
Acredito, quem além de toda a qualidade e talento que envolve a decisão, o jogo tático e a montagem da estratégia "perfeita" serão outros atrativos. Lógico, entendendo que há ocasiões e situações dentro do jogo que não se pode controlar.
Há uma incógnita sobre como a Argentina será escalada. Uma vez que o técnico Lionel Scaloni não repetiu o mesmo time em nenhuma das partidas da Copa. Suas leituras e percepções partem das características do adversário.
Caso ele faça isso pela primeira vez e repita o time que enfrentou a Croácia, o treinador colocará em campo o time montado no 4-4-2 com suas variações.
A intensão é, através da dinâmica de movimentação do meio-campo, deixar o time mais compactado ao se defender e com capacidade técnica na fase ofensiva. Há uma alternância entre Paredes e Enzo Fernandez nas construções das jogadas, De Paul dar o suporte no corredor lateral direito e Mac Allister reveza, no lado esquerdo, entre correr pela beirada e pelo meio.
Construindo e na sequência para a transição ofensiva, a partir da 'saída de 3', o time movimenta com dois ou três jogadores no setor de meio-campo e sempre busca igualar numericamente sua linha de ataque com a de defesa do adversário. O objetivo é ter amplitude e buscar a profundidade.
Messi, o craque do time, com toda sua genialidade, tem total liberdade para movimentar entrelinhas e flutuar buscando os espaços vazios.
Em termos característicos, a Argentina é um time bem compactado, de marcação forte, passes de infiltração e velocidade nas transições.
A França do técnico Didier Deschamps, em termos de padrão, tem características distintas. Embora tenha chegado "remendado" à competição.
O time francês manteve a configuração tática durante toda a competição, apesar dos vários desfalques que poderiam ter atrapalhado. É uma equipe posta num 4-2-3-1 e suas variações.
Chama atenção a forma de como a França varia na forma de defender. Ora usa duas linhas de quatro, ora utiliza, quando adianta seus blocos, uma marcação por zona com três jogadores no meio e três no ataque (4-3-3).
Na construção, a movimentação varia. Mas na maioria das vezes o time sai com três na linha de defesa, Hernandéz se torna ala, Griezmann infiltra na linha de ataque com possibilidades de flutuar, Dembelé espeta buscando amplitude e Mbappe alterna entre a extremidade e a diagonal buscando o meio para gerar espaços para ultrapassagens no corredor lateral.
O time francês tem um padrão. Não muda. Tem a partir de seus mecanismo, a velocidade na movimentação para abrir linhas de passes. É um time malandro, sabe o tempo de tomar decisões. Ataca e defende com muito ajuste entre suas linhas.
Em meu ponto de vista, não há favorito. A França pode ter um certo nível individual melhor. No entanto, o conjunto da Argentina, por vezes supre tal aspecto. A expectativa é apenas uma: que seja um ótimo jogo.
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