Blog do André Avlis
ASA: Lúcio Maranhão chega para ser 'O Cara', mesmo não sendo o mesmo de 10 anos atrás
Última partida do jogador aconteceu no dia 9 de setembro deste ano
O regresso do matador.
Na véspera de Natal, o torcedor ganhou mais um presente. O ASA anunciou, no último sábado (24), a contratação do atacante Lúcio Maranhão, hoje com 34 anos.
O jogador estava no América-RN. Sua última partida aconteceu no dia 9 de setembro, na final do Brasileirão Série D contra o Pouso Alegre. Aspecto que precisará de uma maior atenção para que ele esteja em condições de para o início da temporada.
Lúcio atuou pelo ASA nos anos de 2012 e 2013, onde marcou 31 gols. Após sua saída, ainda no futebol brasileiro, o camisa 9 atuou no Figueirense, Fortaleza e CRB. Fora do país jogou no Elazigspor, da Turquia e no FC Arouca, de Portugal.
Além disso, passou cinco temporadas no futebol israelense onde defendeu o Hapoel Beer Sheva, Ashdod, Hapoel Hadera, Kiryat Shmona, Hapoel Tel Aviv e Bnei Yehuda.
Após 10 anos e vários flertes, o antigo namoro alvinegro teve seu desfecho com o retorno firmado.
Por tudo e toda a excelente impressão deixada no passado, Lúcio Maranhão chega para ser "O Cara" da equipe. É do tipo de jogador que chega para jogar. Inclusive, em meu ponto de vista, após a volta de Didira neste ano e o anúncio da aquisição do CT, é uma das maiores transações do clube nos últimos anos.
Existe uma enorme esperança sobre o jogador. No entanto, apesar de toda a sua qualidade, é preciso compreender que ele não é o mesmo de uma década atrás. Seria até humanamente impossível ser, até porque o tempo passa para todo mundo.
Criar grandes expectativas trazendo recortes antigos e imaginar que tudo aconteça na mesma forma no presente pode gerar uma ampla frustração. Inclusive, colocando um peso através de críticas gratuitas e incoerentes, ainda maior no atleta - algo semelhante ao que aconteceu este ano com André Nunes, Valdívia, Jorginho e o próprio ídolo Didira.
A volta de Lúcio Maranhão foi, de fato, uma grande contratação. Mas é ele não não é o mesmo de 10 anos atrás.