Blog do André Avlis

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Falta de estrutura nos setores destinados à imprensa em alguns estádios de Alagoas mostra que o descaso continua

Cabines apertadas sem proteção contra chuva ou sol, falta d'agua, banheiros deteriorados; são algumas das situações vividas

19/01/2023 11h11 - Atualizado em 19/01/2023 12h12
Falta de estrutura nos setores destinados à imprensa em alguns estádios de Alagoas mostra que o descaso continua

Mudaram as estações e nada mudou.

A temporada 2023 do futebol alagoano começou cheia de espectativas de um nível melhor dentro de campo.

No entanto, fora dele, o habitual descaso e desprezo com a imprensa continua.

Antes de tudo, imaginem uma partida de futebol sem transmissões da TV ou do Rádio. Sem a presença de quem, de forma direta, promove o espetáculo.

Faltaria algo, né? Pois é.

Todos os anos, antes de cada temporada, vistorias por todos os estádios que receberão partidas, especialmente da 1° Divisão, são feitas.

Participam delas, além de outras entidades, a FAF (Federação Alagoana de Futebol), ACEA (Associação dos Cronistas Esportivos de Alagoas), ACDA (Associação dos Cronistas Desportivos de Alagoas), Sindicato dos Radialistas e o Sindicato dos Atletas.

Uma comitiva é formada para analisar e fiscalizar os locais e condições oferecidas para, na sequência, aprová-los.

A partir disso, o que chama atenção é que, mesmo com essa ação reguladora anual, alguns estádios - especialmente no interior - oferecem o mínimo de estrutura para os profissionais de imprensa.

Alguns deles com cabines apertadas, sem proteção contra sol ou chuva, vidros quebrados, banheiros deteriorados, falta d'agua etc.

Será que os integrantes dessas vistorias não viram estas situações? Ou apenas empurraram com a barriga e fazem vista grossa para não cobrar de forma veemente os responsáveis?

As reivindicações sobre melhorias são feitas há anos. No entanto, a negligência e a omissão diante deste descaso parece ser atemporal. Principalmente da parte de quem tem competência das gerências dos estádios.

Tão duradouras quanto o desleixo e a complacência de quem deveria cobrar de forma fervorosa e menos passional. Se é que vocês me entendem.

Vale lembrar que o que é pedido e solicitado, não é luxo. Mas apenas as condições básicas de quem também, de forma macro, participa do espetáculo da bola.

Mesmo com tanto desdém.

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