Bastidores
Alfredo Gaspar diz que não participou de negociação por cargos e não será base de Lula
Legenda do deputado eleito recebeu três ministérios de Lula, que exigiu

O deputado federal eleito Alfredo Gaspar (União) afirmou que não participou de nenhuma negociação por espaços no governo federal, e que não será base de apoio do presidente Lula (PT). Sua postura, a partir de fevereiro, será de "independência" em relação ao governo.
As declarações de Gaspar foram dadas nesta quinta-feira (19) ao programa Na Mira da Notícia, que vai ao ar de segunda a sexta, a partir das 18 horas, pela rádio Gazeta FM Arapiraca. O noticiário é um produto do Grupo 7 Segundos de Comunicação.
"Desde sempre eu tenho posicionamentos que distam da posição do PT e do governo, então a minha posição é de independência. Nem tomei posse e nem fiz parte de nenhuma composição por ministérios. Pode dar os ministérios todos, mas continuarei com minha linha independente", disse.
Lula destinou três ministérios ao União Brasil, e em declarações à imprensa tem exigido "fidelidade" dos deputados e senadores do partido - que liberou seus candidatos para pedirem votos para Lula ou Bolsonaro, e teve a senadora Soraya Thronicke (MS) como candidata a presidente.
No entanto, Alfredo disse que não fez campanha para nenhum candidato à presidência, o que atesta sua independência. "A minha fidelidade é ao eleitor que me levou a vitória. Fui candidato a deputado federal pelo União Brasil sem usar imagem de qualquer candidato à presidência e sim pela prestação de serviço a minha Alagoas durante minha trajetória profissional", afirmou.
O deputado eleito disse ainda que pretende buscar vaga em algumas comissões temáticas da Câmara. "Vou tentar uma vaga na Comissão de Constituição e Justiça, que é a comissão que analisa todas as proposições, ou da Segurança Pública. Mas tem muitas comissões importantes como a de Transparência, em que você pode analisar os gastos do Governo Federal", disse.
Os atos golpistas, segundo Alfredo, foram resultado da falha de outros agentes políticos. "O 8 de janeiro tem uma responsabilidade muito grande dos poderes e da classe política que passou a ser desacreditada pela população, do Poder Judiciário de deixou de punir os grandes corruptos desse país, do Poder Executivo que muitas vezes causou grandes decepções para a população", afirmou.
Gaspar também levantou a responsabilidade de Flávio Dino nos atos de 8 de janeiro. "[O ministro da Justiça Flávio Dino] está falando muito e a qualquer momento vai tropeçar na própria língua. Ainda não mostrou para que veio em termos de Segurança Pública, precisa melhorar muito para ficar ruim. Quero ver as propostas dele no combate ao Crime Organizado, ao tráfico de drogas e de armas e ao fortalecimento das polícias", ressaltou.
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