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Teca Nelma afirma que Braskem pode ter licença cassada por desastre ambiental

Vereadora afirma, no entanto, que prioridade é que empresa pague prejuízos

29/03/2023 17h05
Teca Nelma afirma que Braskem pode ter licença cassada por desastre ambiental

Com cinco bairros da capital alagoana desocupados, a Braskem pode ter sua licença cassada e perder o direito de operar em Maceió. Essa é uma das conclusões às quais uma comissão especial, formada na Câmara de Vereadores de Maceió, pode chegar - porém, este não é o desejo da vereadora Teca Nelma (PSD).

A parlamentar foi a entrevistada na tarde desta quarta-feira (29), no programa Antena Tarde, da Rede Antena 7 de Rádios. O noticiário vai ao ar de segunda a sexta-feira, das 13 ás 15 horas, em pool por várias rádios do estado e pela TV Farol, na capital alagoana.

“Existe uma comissão temporária comandada pelo vereador Leonardo Dias, e a comissão atua bastante nesse sentido. As licenças da Braskem é algo que está sendo debatido entre os 25 vereadores. Pra mim ainda é muito preocupante, a Braskem matou cinco bairros da cidade e é um desastre que ainda está acontecendo, não temos certezas”, afirmou a vereadora.

No entanto, antes de um veredicto final sobre a empresa, a vereadora defende que ela pague corretamente por todos os prejuízos causados. “A Braskem deve pagar por tudo que aconteceu e não apenas utilizar o seu seguro para dar pequenas indenizações e fingir que está tudo bem, a gente tem que relembrar esse debate”, alertou.

Teca relembrou que a Braskem precisa dar mais detalhes sobre o que pretende fazer com a área. “É um contrato de compra e venda e ela vai ter a posse de cinco bairros. Quem garante, quando o terreno for estabilizado, o que vai ser feito? não é propriedade da prefeitura. Então é muito mais profundo do que colocar ou retirar, ela tem que ser responsabilizada”, enfatizou.

Albuquerque

A vereadora relembrou ainda a discussão que teve com o deputado estadual Antonio Albuquerque (Rep), durante a campanha eleitoral de 2022 - ambos apoiaram o então candidato Rui Palmeira (PSD).

“O que aconteceu ali foi o fato de violência política, de gênero. Fui hostilizada, não só eu, como minha família, foi uma situação muito ruim. De no momento a gente ficar com medo, porque tinha muita gente, que foi segurada por outras pra não chegar até mim”, relembrou.

“Não posso naturalizar como ‘desconforto’, aquilo pra mim foi violência política. Meu partido apoiava o Rui Palmeira apenas no executivo, nós não tivemos participação na eleição proporcional. Sou presidente municipal do partido, o que me deu até certa tranquilidade para me posicionar”, afirmou.

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