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Alfredo Gaspar defende investigações da Operação Hefesto; “não podemos passar a mão na cabeça de ninguém”

Deputado afirmou ainda que Cavalcante tem feito “papel correto” como presidente do partido

02/06/2023 17h05
Alfredo Gaspar defende investigações da Operação Hefesto; “não podemos passar a mão na cabeça de ninguém”

O deputado federal Alfredo Gaspar (União) afirmou que tem interesse nos esclarecimentos do envolvimento do presidente estadual do União Brasil, Luciano Cavalcante, na Operação Hefesto, desencadeada nesta quinta-feira (01) pela Polícia Federal em Alagoas.

As declarações foram dadas ao programa Na Mira da Notícia, na rádio 96 FM de Maceió. O noticiário é um produto do Grupo 7 Segundos de Comunicação, e vai ao ar de segunda a sexta, das 18 às 19 horas.

“Recebo com serenidade e apoiando as ações sérias de investigação. Quem tiver responsabilidade que responda, nós não podemos passar a mão na cabeça de ninguém. Agora, que sirva pra todos. Quando o jatinho da PF pousar em Alagoas, não esqueça de levar quem tem responsabilidade. Eu não fico aqui dizendo que é perseguição”, disse ele, fazendo referência a outros casos com atuação da PF no estado.

Gaspar defendeu a atuação de Luciano como presidente estadual da legenda. “Quanto a [Luciano Cavalcante ser] presidente do partido, foi um acerto direto do presidente Arthur Lira com o presidente Bivar. O presidente do partido tem feito um papel correto como dirigente partidário, eu não tenho como julgar ações externas, mas posso dizer que sou um dos grande interessados nos esclarecimentos de desvios de recursos públicos”, afirmou.

Aliado de Arthur Lira, Luciano Cavalcante foi alvo de busca e apreensão no âmbito da operação Hefesto, que investiga superfaturamento na compra de kits de robótica por 43 prefeituras alagoanas. Os recursos para pagamento dos kits foram oriundos das extintas emendas RP9, controladas por Lira.

Na entrevista, Gaspar também justificou seu voto contrário à MP 1154, que disciplina a estrutura de trabalho do governo. O deputado votou contra a orientação do seu partido.

“Não acredito em um país inchado, que usa emprego público como cabide. O parlamento não precisa de indicação de ministro, precisa de projetos bons. São 17 ministérios além do que já existia, é o maior número de ministérios da história. Nos países desenvolvidos, não se pode ter uma máquina pública deficitária como é a do Brasil”, concluiu.

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